Timor-Leste está praticamente sem casos ativos de covid-19, registando apenas nove casos registados na semana passada, com a incidência da doença a descer para níveis que não se verificavam desde o início do ano.
O novo boletim epidemiológico semanal, divulgado hoje, mostra quedas tanto em infeções como em hospitalizações, com o país a ter atualmente apenas 10 casos ativos, dos quais cinco registados nas últimas 24 horas.
Além de Díli, com oito casos ativos, registam-se apenas dois casos adicionais, nos municípios de Bobonaro e Covalima, confirmando a tendência de queda de incidência que se acentuou especialmente desde o início de outubro.
Em termos cumulativos, Timor-Leste registou até ao momento um total de 19.804 casos, com 122 mortes, das quais a maior parte registadas durante o pico de agosto e início de setembro.
Nas últimas 24 horas as autoridades levaram a cabo 326 testes em todo o país, estando apenas hospitalizadas duas pessoas, que não estão em estado grave, longe dos máximos de largas dezenas registadas em agosto.
O boletim recorda que desde 01 de março necessitaram de hospitalização um total de 667 pessoas, sendo que na última semana se registaram apenas duas hospitalizações.
Timor-Leste não regista qualquer óbito de pessoas infetadas com SARS-CoV-2 desde o final de outubro, sendo que 112 dos 122 mortos (91,8%) foram de pessoas não vacinadas.
Já no que se refere à vacinação, na última semana as autoridades administraram 20 mil doses da vacina.
Até 07 de novembro foram dadas 577.077 primeiras doses da vacina, o que representa uma cobertura de 75,3% da população maior de 18 anos.
Com a vacinação completa estão já 373.913 pessoas ou 49,5% das pessoas.
O boletim nota que os feriados da semana passada contribuíram para números mais reduzidos de vacinação, considerando essencial intensificar o programa, especialmente nos municípios com taxas mais reduzidas.
“O número de casos de COVID-19 está a diminuir em Timor-Leste. A vacinação de muitos adultos ajudou a reduzir os números. Ter altas taxas de vacinação é a melhor maneira de reduzir o risco de futuros surtos da covid-19 e de proteger as pessoas contra casos graves e morte”, refere.