O médio Tomás Händel considera que o segundo jogo com o Chipre em poucos dias, no apuramento para o Europeu-2023 de sub-21, não trará na terça-feira menos dificuldades à seleção portuguesa.
“Já sabemos os pontos mais fortes, mas eles também. Sabemos o que nos espera, mas vai, novamente, ser um jogo muito complicado e temos de estar ao nosso melhor, se o quisermos vencer”, disse o jogador do Vitória de Guimarães.
Tomás Händel desvalorizou o facto de ser o segundo jogo frente a um mesmo adversário, depois de Portugal ter vencido o Chipre na sexta-feira, em Larnaca, por 1-0, com o único da partida a ser apontado por Gonçalo Ramos.
“Foi uma vitória muito importante nesta caminhada para o Europeu, num campo muito difícil, contra uma equipa que sabíamos estar bem organizada, que era difícil jogar no campo deles”, disse ainda o médio.
Do jogo, em que se estreou pela seleção, entrando aos 87 minutos, o médio vimaranense disse ser importante avaliar o que foi feito, para que na terça-feira a equipa das ‘quinas’ possa “elevar a exibição”.
Em relação ao resultado magro, o médio desvalorizou, sublinhando que seria mais preocupante se a equipa não criasse situações de golo.
“Seria mais preocupante se não criássemos essas situações para finalização. Não é o caso, por isso estamos tranquilos. Também é importante realçar o trabalho defensivo da equipa. Somos a única equipa na fase de qualificação que ainda não sofreu qualquer golo e assim queremos continuar”, justificou.
No domingo, a seleção de sub-21, que não conta ainda com o selecionador Rui Jorge, após teste positivo ao novo coronavírus, volta a treinar em Lagos, a dois dias de receber no Estádio São Luís, em Faro, a congénere do Chipre.
Portugal lidera o grupo D, com 12 pontos em quatro jogos, seguido da Grécia (11 pontos/cinco jogos), Chipre e Islândia (ambos sete/quatro jogos), Bielorrússia (três/cinco jogos) e Liechtenstein (zero/seis jogos).