A incidência de covid-19 em Espanha aumentou para 248 casos por 100.000 habitantes, com 13.738 novas infeções, enquanto a pressão hospitalar nas unidades de cuidados intensivos subiu para 8,84%.
Segundo a atualização do Ministério da Saúde espanhol, o indicador da velocidade de transmissão da doença subiu 14 pontos, de 234,0 casos (quinta-feira) para 248,2 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.
Por outro lado, o país registou 13.738 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, tendo os serviços de saúde notificado mais 37 mortes atribuídas à doença durante o mesmo período.
O número total de casos notificados em Espanha desde o início da pandemia é de 5.202.958 e já morreram 88.159 pessoas devido à doença covid-19.
Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 567 pessoas com covid-19 e o número de doentes hospitalizados subiu para 4.262 (eram 4.093 na quinta-feira), o que corresponde a 3,42% das camas ocupadas.
Destes, 814 estão em unidades de cuidados intensivos (772 na quinta-feira), ocupando 8,84% das camas desses serviços.
O Ministério da Saúde espanhol também informou hoje que 37,66 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (89,4% da população alvo), e 38,41 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (91,2%).
A Ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, apelou hoje à prudência na véspera do “fim-de-semana da Constituição”, dada a maior mobilidade, aumento da interação social e das aglomerações de pessoas nesta data, especialmente em ambientes comerciais e em áreas urbanas.
Na próxima segunda-feira é feriado nacional em Espanha, dia em que se comemora o 06 de dezembro de 1978, quando os espanhóis votaram em referendo a favor da atual Constituição, assim como na quarta-feira, dia em que a Igreja Católica festeja a Imaculada Conceição.
Neste fim de semana alargado de cinco dias são esperadas milhões de deslocações por todo o território nacional e países limítrofes.
Darias insistiu, numa conferência de imprensa, na necessidade de se respeitar a distância social e a utilização de máscaras dentro e fora de casa, "quer se trate da variante Ómicron, Delta ou Alfa".
A covid-19 provocou pelo menos 5.233.111 mortes em todo o mundo, entre mais de 263,61 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.