A pandemia de covid-19 já provocou 225.591 mortos em África, onde foram registados 9.049.217 casos, dos quais 8.270.074 recuperaram da doença, segundo dados oficiais regionais hoje divulgados.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), na última semana o número de novos casos ultrapassou a barreira dos nove milhões.
A África Austral continua a ser a região mais afetada do continente, com 4.323.480 casos e 112.572 óbitos associados à covid-19. Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que contabiliza 3.231.031 casos e 90.226 mortos.
O Norte de África, que sucede à África Austral nos números da covid-19, atingiu os 2.679.762 infetados e 74.125 óbitos associados à doença.
A África Oriental contabiliza 4.323.480 infeções e 112.572 mortos e a região da África Ocidental regista 680.110 casos e 10.366 mortes.
A África Central é a região do continente com menos casos de infeção e de mortes: 283.850 casos e 4.126 mortes, respetivamente.
A Tunísia, o segundo país africano com mais vítimas mortais a seguir à África do Sul, regista 25.443 mortes e 720.143 infetados, seguindo-se o Egito, com 21.203 mortes e 371.698 casos, e Marrocos: 14.802 mortes e 952.189 infetados.
A Etiópia contabiliza 6.846 óbitos e 373.860 casos desde o início da pandemia, enquanto a Argélia regista 6.165 mortes, dos 213.533 infetados.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique contabiliza 155.495 casos e 1.946 mortes, sendo seguido de Angola que registou 65.565 infetados e 1.737 óbitos.
Cabo Verde regista 351 mortes associadas à doença e 38.527 infeções, a Guiné Equatorial 175 óbitos e 13.617 casos, a Guiné-Bissau contabiliza 149 mortos e 6.452 infetados e São Tomé e Príncipe 57 óbitos e 3.773 infeções.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A covid-19 provocou pelo menos 5.328.762 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.