Um golo de Moura, logo no primeiro minuto, deu a um ‘pálido’ e pouco confiante Sporting de Braga uma vitória justa sobre o Belenenses SAD, por 1-0, na 15.ª jornada da Primeira Liga.
Os minhotos regressaram às vitórias num jogo que fez jus a uma espécie de máxima do futebol: foi melhor o resultado do que a exibição.
De facto, os minhotos só devem tirar de positivo os três pontos que lhes permite consolidar o quarto lugar, porque a exibição foi muito ‘cinzenta’, com os jogadores ainda a sentirem o ‘peso’ da goleada sofrida com o Boavista (5-1), no Bessa, na quinta-feira, que os retirou da ‘final four’ da Taça da Liga.
Carlos Carvalhal apostou praticamente na mesma equipa, apenas com o já esperado regresso de Matheus à baliza e, dada a indisponibilidade de Vítor Oliveira, por lesão, a titularidade de Mario González.
Já o treinador do Belenenses SAD, Filipe Cândido, mudou três peças, apostando em Nilton, César Sousa e Lukovic, mas a equipa, que somou a quarta derrota consecutiva no campeonato, mostrou muitas dificuldades em criar jogo ofensivo.
O Sporting de Braga entrou quase literalmente a ganhar, com um golo aos 44 segundos - Moura rematou rasteiro, após assistência de Iuri Medeiros –, e por aí se ficou.
Na melhor situação do Belenenses SAD no primeiro tempo, Nilton cabeceou à figura de Matheus, após canto (05), mas o Sporting de Braga estava por cima e André Horta, com um remate de primeira, após canto da esquerda, criou perigo, tal como Iuri Medeiros em dois remates em arco (19 e 25).
Pior ataque da I Liga, com apenas sete golos, o Belenenses SAD, último classificado, foi de uma nulidade confrangedora na primeira parte, limitando-se praticamente a defender.
Ao intervalo, Carlos Carvalhal trocou o ‘amarelado’ Raul Silva por Bruno Rodrigues e o Belenenses SAD entrou melhor na segunda parte.
Logo aos 48 minutos, Carraça, de livre direto, ‘assustou’ Matheus, que ainda desviou para canto. Os ‘azuis’ estavam mais ousados, mas, e apesar das várias mudanças operadas por Filipe Cândido, não conseguiram criar mais ocasiões de perigo, pertencendo aos bracarenses, em clara falta de confiança, duas claríssimas chances, ambas por Abel Ruiz.
Na primeira, após passar por dois adversários, o internacional espanhol viu Luiz Felipe fazer uma grande defesa (75) e, logo a seguir, atirou ao poste (76).
Chiquinho, assobiado pelos próprios adeptos quando entrou, esteve perto do golo, mas Luiz Felipe voltou a brilhar entre os postes (90+2).