O tenista espanhol Rafael Nadal testou positivo ao novo coronavírus, informou hoje o jogador recordista de triunfos em Roland Garros e vencedor de 20 torneios do ‘Grand Slam’ em nota publicada nas suas redes sociais.
“Queria anunciar que no meu regresso a casa, depois de disputar o torneio de Abu Dhabi, tive um resultado positivo à covid-19 no teste PCR que efetuei na chegada a Espanha”, publicou o jogador, de 35 anos.
Nadal explicou também que tanto no Kuwait, como em Abu Dhabi, realizou testes todos os dias, com resultados negativos, e que o último foi efetuado na sexta-feira, com resultado no sábado.
“Estou a passar por momentos desagradáveis, mas espero melhorar pouco a pouco. Estou isolado em casa e já informei do resultado as pessoas que estiveram em contacto comigo”, acrescentou o tenista.
O antigo número 1 mundial e atual sexto classificado do ‘ranking’ ATP adiantou que irá analisar as opções e o seu calendário competitivo, em relação a futuros torneios, mediante a evolução do seu estado de saúde.
Rafael Nadal, recordista de torneios de Grand Slam, a par de Roger Federer e Novak Djokovic, todos com 20, tinha previsto competir no torneio de Mebourne, entre 03 e 09 de janeiro, na antecâmara do Open da Austrália, primeiro torneio do Grand Slam, com início em 17 de janeiro.
Em Abu Dhabi, Nadal regressou aos ‘courts’ para um torneio de exibição, em que perdeu com o britânico Andy Murray e o canadiano Denis Shapovalov, depois de mais de quatro meses de ausência, devido a lesão.
A covid-19 provocou mais de 5,33 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.