O Togo detetou os seus primeiros cinco casos da variante Ómicron do novo coronavírus, anunciaram hoje as autoridades sanitárias do país da África Ocidental.
"O Togo registou os seus primeiros cinco casos da variante Ómicron, na sequência de testes realizados numa amostra de casos positivos de covid-19", declarou o diretor-geral do Instituto Nacional de Higiene (INH), Wembo Halatoko à agência de notícias France-Presse (AFP).
"As amostras foram colhidas de togoleses que testaram positivo entre 04 e 17 de dezembro", acrescentou.
Halatoko pediu, nas últimas semanas, durante transmissões em estações de rádio locais, que as pessoas aceitem a vacinação e que respeitem as medidas decretadas pelo Governo.
Desde o final de novembro, o Togo impôs uma quarentena de 72 horas a todos os viajantes de "países em risco, nomeadamente da África do Sul", na sequência do aparecimento da nova variante Ómicron.
Um certificado de vacinação ou teste PCR com menos de três dias é obrigatório nos locais de culto desde 10 de dezembro, uma decisão decretada pelos líderes religiosos, incluindo os bispos do Togo.
O acesso aos edifícios administrativos está sujeito à apresentação deste passe de vacinação desde 10 de setembro.
Além disso, as fronteiras terrestres estão ainda fechadas desde março de 2020.
O Togo registou 26.678 casos de covid-19, incluindo 245 mortes, segundo os números oficiais publicados domingo à noite.
A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.