Job, futebolista do Petro de Luanda que foi hoje ligado a uma possível transferência para o Benfica, garantiu em Luanda que se as notícias forem verdade viaja para Lisboa ''descalço e sem camisola''.
''Se for verdade o que vocês (imprensa) dizem, viajo de imediato, mesmo descalço e sem camisola”, disse o avançado durante uma conferência de imprensa realizada após o treino da selecção angolana, que disputa a Taça das Nações Africanas (CAN2010), a decorrer em Angola.
O jogador, a quem chamam em Angola “o puto maravilha”, referiu que não está com a cabeça nem no Petro nem no Benfica, ''mas apenas na selecção e no próximo jogo frente ao Gana”, quando confrontado com o alegado interesse do Benfica na sua contratação.
No entanto, perante a insistência dos jornalistas, Job, de 21 anos, confessou que jogar num grande clube da Europa, e em particular nos “encarnados”, é um sonho de infância: “Sou adepto do Benfica desde miúdo e já a minha mãe falou comigo hoje sobre isso''.
Questionado sobre se Luís Filipe Vieira lhe tinha falado quando o presidente do Benfica esteve em Luanda, na semana passada, Job admitiu: “Ele deu-me uma 'chapadinha' nas costas e disse que eu sou bom jogador”.
Sobre o jogo dos quartos-de-final da CAN frente ao Gana, no domingo, em Luanda, Job admitiu que os ''Palancas Negras'' contam com um jogo difícil, mas que podem vencer e passar às meias finais.
“São jovens, mas muito fortes. Vamos fazer tudo para os vencer e estamos muito unidos nesse objectivo”, concluiu o jogador do Petro de Luanda.
Djalma, que é também ligado por um jornal desportivo a uma possível transferência para o FC Porto, escusou-se a comentar o alegado interesse dos “azuis e brancos”.
“Estou na selecção e só falo da selecção”, disse Djalma.