Portugal voltou a ultrapassar o máximo de testagem diária na quarta-feira, com a realização de 249.834 testes realizados e uma taxa de positividade de 5%, revelou hoje o Instituto Nacional de Saúde (INSA) Ricardo Jorge.
De acordo com o INSA, 186.136 (74,5%) dos testes realizados na quarta-feira foram testes rápidos de antigénio de uso profissional, realizados na rede de laboratórios e farmácias.
Desde o início da pandemia, já foram efetuados, em Portugal, perto de 24,5 milhões de testes de diagnóstico à covid-19, um balanço que não inclui os autotestes.
Entre 01 e 22 de dezembro foram realizados no país mais de três milhões de testes à covid-19, dos quais 2,1 milhões foram testes rápidos de antigénio em laboratórios e farmácias.
Este valor, segundo o INSA, está relacionado com as medidas que impõe “a necessidade de apresentação de teste negativo para SARS-CoV-2 no acesso a determinados serviços ou locais, bem como o aumento de pontos de testagem em todo o país”.
O anterior máximo de testagem diário tinha sido atingido na passada sexta-feira, dia 17 de dezembro, com mais de 227 mil testes.
Desde o início da pandemia, já foram realizados em Portugal cerca de 16,1 milhões de testes RT-PCR e 8,4 milhões de testes de antigénio de uso profissional.
Os testes de antigénio de uso profissional voltaram a ser gratuitos nos laboratórios e farmácias aderentes ao regime de comparticipação pelo Estado em 19 de novembro e vigora pelo menos até 31 de dezembro, destacou o INSA.
A medida abrange agora toda a população, possibilitando a cada utente realizar até seis testes gratuitos por mês, com o objetivo de intensificar o controlo da pandemia, ao identificar e isolar os casos detetados.
A covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.840 pessoas e foram contabilizados 1.253.094 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.