Portugal tem hoje 151 concelhos em risco muito elevado e extremo de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, mais 18 do que na semana anterior, indicou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de concelhos em risco extremo mantém-se nos 21 esta semana.
Na lista dos concelhos com mais de 960 casos de infeção por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias consta Fundão, Golegã, Guarda, Lisboa, Loulé, Machico, Monção, Nisa, Oeiras, Ourém, Funchal, Ponte da Barca, Porto, Porto Santo, São Brás de Alportel, São João da Madeira, Sertã, Soure, Sousel, Tomar e Vila Nova e Paiva.
Os concelhos em risco muito elevado aumentaram esta semana para mais 18, encontram-se agora 130 concelhos, com uma incidência entre 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes.
Além dos 151 municípios acima do risco muito elevado, há atualmente 83 concelhos com uma taxa de incidência cumulativa a 14 dias entre 240 e 479,9 casos por 100 mil habitantes, ou seja, no nível de risco elevado.
Com uma incidência entre 120 e 239,9 casos por 100.000 habitantes há atualmente 32 concelhos.
Os únicos concelhos portugueses com incidência inferior a 20 casos por 100.000 habitantes são agora Freixo de Espada à Cinta e Corvo, que não contabilizaram quaisquer novos casos nos últimos 14 dias.
Na nota explicativa dos dados por concelhos, divulgados no boletim epidemiológico da DGS, é referido que a incidência cumulativa "corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada".
Portugal regista hoje mais 11 mortes associadas à covid-19 e 12.943 infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, o maior número de novos casos desde 29 de janeiro, indica a Direção-Geral da Saúde (DGS).
A incidência de infeções com o vírus SARS-CoV-2 voltou hoje a aumentar a nível nacional, passando para 630,8 casos por 100 mil habitantes, e o índice de transmissibilidade (Rt) subiu para 1,11.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.851 pessoas e foram contabilizados 1.266.037 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.