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Covid-19: Portugal regista 25.836 novos casos e 15 mortes nas últimas 24 horas

Portugal registou 25.836 novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas, mais 15 mortes associadas à covid-19 e um novo aumento dos internamentos, indicam números divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Covid-19: Portugal regista 25.836 novos casos e 15 mortes nas últimas 24 horas
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O boletim epidemiológico diário da DGS regista um crescimento do número de pessoas internadas, contabilizando hoje 1.203 internamentos, mais 36 do que na segunda-feira, 147 dos quais em unidades de cuidados intensivos, mantendo-se este número nas últimas 24 horas.

Os casos ativos voltaram a aumentar nas últimas 24 horas, totalizando 213.749, mais 5.890 do que na segunda-feira, e recuperaram da doença 19.931 pessoas, o que aumenta o total nacional de recuperados para 1.227.642.

Das 15 mortes, cinco ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, outras cinco no Centro, três no Norte e duas no Algarve.

Comparativamente com a situação registada em Portugal no mesmo dia há um ano, o país tem hoje mais 21.467 novos casos de infeção - contabilizaram-se 4.369 novos casos em 04 de janeiro de 2021 - e mais 133.741 casos ativos (há um ano totalizavam 80.008).

Nesta comparação, o número de internamentos é significativamente inferior, uma vez que há um ano estavam internadas 3.171 pessoas, 510 das quais em cuidados intensivos, havendo também agora menos óbitos (no mesmo dia de 2021, o boletim da DGS contabilizava 78 mortes nas 24 horas anteriores).

Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a região com mais novos casos diagnosticados nas últimas 24 horas, num total de 10.831, seguindo-se o Norte (8.848), o Centro (3.322), a Madeira (1.322), o Algarve (653), o Alentejo (614) e os Açores (219).

Em relação ao dia anterior, as autoridades de saúde têm mais 7.248 contactos em vigilância, totalizando 188.485 pessoas.

Segundo os dados da DGS, cinco dos 15 óbitos foram de idosos com mais de 80 anos, sete da faixa etária entre os 70 e 79 anos, uma entre os 60 e 69 anos e duas entre os 50 e os 59 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se nos idosos com mais de 80 anos (12.324), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.126) e entre os 60 e os 69 anos (1.750).

O maior número de novos casos diagnosticados situa-se no grupo etário entre os 20 e os 29 anos (5.038), seguido dos 40 e 49 anos (4.992), entre os 30 e 39 anos (4.385), entre os 50 e 59 anos (3.995), entre os 10 e 19 anos (2.636), entre os 60 e 69 anos (2.134), entre os 0 e os 09 anos (1.226), entre os 70 e 79 anos (901) e dos idosos com mais de 80 anos (529).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 576.161 casos e 7.991 mortes.

Na região Norte registaram-se 530.553 infeções e 5.788 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 203.682 infeções e 3.374 mortes.

O Algarve totaliza 60.954 contágios e 590 óbitos e o Alentejo soma 50.673 casos e 1.090 mortos por covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 25.269 infeções e 128 mortes e o arquipélago dos Açores 13.114 casos e 53 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.015 pessoas, 9.992 eram homens e 9.023 mulheres.

Já foram contabilizados 1.460.406 casos de infeção, dos quais 684.046 homens, 774.980 mulheres e 1.380 casos de sexo que se encontra sob investigação, uma vez que estes dados não são fornecidos de forma automática.

A covid-19 provocou 5.448.314 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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