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Dakar-2022: Joaquim Rodrigues Jr. espera manter o ritmo até final

O português Joaquim Rodrigues Jr. (Hero) terminou hoje na oitava posição das motas a oitava etapa da 44.ª edição do rali Dakar de todo-o-terreno, e espera «manter este ritmo até final».

Dakar-2022: Joaquim Rodrigues Jr. espera manter o ritmo até final
Futebol 365

O piloto natural de Barcelos gastou mais 9.58 minutos para percorrer os 395 quilómetros cronometrados entre Al Dawadimi e Wadi Ad Dawasair, na Arábia Saudita, do que o vencedor do dia, o britânico Sam Sunderland (GasGas).

Com esta vitória, o piloto da GasGas recuperou a liderança da prova, com 3.45 minutos de avanço para o austríaco Mathias Walkner (KTM) e 4.43 sobre o anterior comandante, o francês Adrien van Beveren (Yamaha).

Já Quim Rodrigues Jr. subiu mais duas posições, até ao 15.º posto, a 58.05 de Sunderland.

“Foi mais uma boa etapa. Era muito rápida, mas foi uma boa jornada. A mota esteve ao seu melhor e estou contente com o meu desempenho. Temos vindo a conseguir resultados consistentes e espero manter este ritmo até ao final da prova”, disse o piloto português da Hero.

Rui Gonçalves (Sherco) foi hoje 14.º classificado e está cada vez mais perto dos 20 melhores, pois subiu a 27.º.

“Sabia que era muito importante impor um bom ritmo na primeira metade da etapa uma vez que o piso era composto por areia e dunas, o meu tipo de terreno favorito.Já na segunda metade da prova, posteriormente à neutralização, o tipo de terreno mudou, passando a ser maioritariamente composto por pistas rápidas e onde a navegação já não era muito complicada”, explicou o transmontano.

António Maio (Yamaha) foi hoje 22.º, a 21.45 do vencedor, e mantém o 25.º lugar da geral, a 2:07.05 horas do comandante.

Mário Patrão (KTM) foi 43.º, depois da queda sofrida na véspera, Alexandre Azinhais (KTM) 81.º, Arcélio Couto (Honda) 96.º, Pedro Bianchi Prata (Honda) 113.º e Paulo Oliveira (KTM) 114.º.

Na gera, Patrão, que corre sem assistência, é 47.º, Alexandre Azinhais 71.º, Arcélio Couto subiu a 79.º, Pedro Bianchi Prata 100.º e Paulo Oliveira 103.º.

Nos carros, o sueco Mathias Ekström (Audi) venceu uma etapa pela primeira vez, depois de já ter ganho na Corrida dos Campeões, no DTM, no Ralicrosse e no ETCR, deixando o francês Stéphane Peterhansel (Audi) a apenas 49 segundos, na segunda posição, com o também francês Sébastien Loeb (BRX) em terceiro, a 03.08 minutos.

Com este resultado, Loeb ganhou cerca de sete minutos ao líder, o qatari Nasser Al-Attiyah (Toyota), que hoje apanhou “um grande susto”, ao ver o diferencial traseiro sobreaquecer, percorrendo grande parte da tirada só com tração dianteira.

“Nunca podemos subestimar este rali. Tive muito medo”, admitiu, no final da etapa em que foi 11.º, o piloto da Toyota, que lidera, agora, com 37.58 minutos de vantagem para Loeb e 53.13 para o saudita Yazeed al Rajhi (Toyota).

Miguel Barbosa (Toyota) foi 36.º na tirada de hoje, terminando a 1:09.06 horas do vencedor, escalando 12 posições até ao 35.º lugar da geral.

“A etapa foi muito longa. Foi um dia de extrema dureza. Os primeiros 200 quilómetros eram de dunas de nível dois e três, muito mais difíceis. A areia também era muito mais quente e mole. Fizemos uma etapa tranquila. A nossa preocupação foi a de não registar problemas porque sabíamos que isso nos iria complicar a vida até porque tínhamos também uma longa ligação no fim. Passámos por muitos carros acidentados, com problemas mecânicos. Conseguimos fazer uma etapa certinha, correu tudo bem e estamos satisfeitos por isso”, contou.

Nos veículos ligeiros, Mário Franco (Yamaha) foi 11.º, a 53.32 minutos do vencedor, novamente o norte-americano Seth Quintero (OT3), que persegue o recorde de 11 etapas conquistadas numa mesma edição. Até agora, falhou apenas a segunda.

Nos SSV, Luís Portela de Morais (Can-Am) foi sétimo, a 15.40 minutos do vencedor, o polaco Marek Goczal (Can-Am), e Rui Oliveira (Can-Am) o 16.º.

“Concluímos mais uma etapa sem problemas nem sustos e estamos muito contentes. No final ainda furámos, o que nos fez perder algum tempo, mas de resto correu tudo muito bem. Terça-feira vamos fazer uma especial mais curta, no entanto, não acredito que seja mais fácil. Vamos manter o foco no nosso objetivo que é chegar ao fim deste Dakar”, disse Luís Portela de Morais, que é oitavo da geral, enquanto Rui Oliveira é 17.º.

Terça-feira disputa-se a nona etapa, em torno de Wadi Ad-Dawasir, com 287 cronometrados.

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