A Madeira registou hoje 1.839 casos de covid-19, elevando o total de infeções ativas para 10.286, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo que 87 doentes estão hospitalizados, cinco deles nos cuidados intensivos.
Entre os novos positivos, 50 foram importados e de 1.789 são de transmissão.
A região autónoma passa a contabilizar 37.679 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 desde o início da pandemia, já com 27.251 recuperados, 479 dos quais sinalizados hoje.
O arquipélago regista também um total de 142 óbitos associados à doença.
Em relação aos 10.286 ativos, a direção regional informa que 87 pessoas estão internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, cinco delas nos cuidados intensivos, e 49 cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo as restantes em alojamento próprio.
No total, há 1264 situações que se encontram hoje em apreciação, relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem da região.
Relativamente à vigilância ativa de contactos de casos positivos, a autoridade regional indica que 5.060 pessoas estão a ser acompanhadas nos vários concelhos da Madeira e no Porto Santo e 22.306 viajantes estão monitorizados através da aplicação ‘MadeiraSafe’.
Os dados da autoridade regional diferem dos apresentados hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), que atribui à Madeira 2.046 novos casos, num total de 37.336 reportados desde março de 2020.
A DGS sinaliza também 132 óbitos associadas à doença no arquipélago desde o início da pandemia.
As autoridades da Madeira e dos Açores divulgam diariamente os seus dados relativos à covid-19, que podem não coincidir com a informação do boletim da DGS.
A covid-19 provocou 5.503.347 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.181 pessoas e foram contabilizados 1.734.343 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.