A Espanha tem 331.467 novos contágios pelo coronavírus SARS-CoV-2 desde sexta-feira, com a incidência acumulada a aumentar para 3.397 casos por 100.000 habitantes notificados nos últimos 14 dias, informou hoje o Ministério da Saúde espanhol.
A atualização feita hoje pelos serviços de saúde também indica que o número de mortos associados à doença covid-19 foi de 234 pessoas nos últimos três dias.
Num país com cerca de 47 milhões de habitantes, o total de casos notificados desde o início da pandemia, há quase dois anos, é agora de 8.424.503 e já morreram 90.993 pessoas devido à doença.
A velocidade a que ocorrem os contágios teve um crescimento de 205 pontos nos últimos três dias, passando a incidência acumulada de 3.192,5 casos para 3.397,6 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.
As comunidades autónomas com maior incidência são as de Navarra (6.056,1 casos), a de Aragão (5.962,1) e a do País Basco (5.981,0).
O número de doentes hospitalizados subiu hoje para 18.821 (eram 17.436 na sexta-feira), o que corresponde a 15,1% da ocupação de camas hospitalares, encontrando-se 2.251 pacientes nas unidades de cuidados intensivos (2.224 na sexta-feira) que ocupam 23,8% das camas desses serviços.
A pressão hospitalar, medida através da percentagem de ocupação de camas de doentes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos, é maior nas comunidades da Catalunha (44,1%), de Aragão (32,5%) e do País Basco (30,6%).
O Ministério da Saúde espanhol também informou hoje que 38,17 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (90,5% da população com mais de 12 anos) e que 38,99 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (92,4%).
A covid-19 provocou 5.537.051 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.