O chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, faz hoje uma declaração à nação sobre as restrições para prevenção da covid-19 em vigor no país, anunciou a Presidência da República.
"A comunicação no âmbito do estado de calamidade pública é feita no contexto da situação atual de pandemia", detalha-se na nota do gabinete presidencial, numa altura de abrandamento da quarta vaga da doença.
A intervenção está marcada para as 19:00 (17:00 em Lisboa).
Moçambique registou 36 mortes por covid-19 na semana de 10 a 17 de janeiro, menos 45% que nos sete dias anteriores, de acordo com os dados do Ministério da Saúde analisados pela Lusa.
Houve ainda reduções de casos ativos e internamentos.
A última comunicação de Nyusi foi feita a 20 de dezembro, na altura a caminho de um pico da quarta vaga de covid-19, altura em que o Presidente suspendeu o recolher obrigatório para os dias das festas de Natal e de fim de ano, mantendo a maioria das restrições.
A vacinação continua a avançar e há pelo menos 10,3 milhões de pessoas com uma dose administrada e cerca de 8,5 milhões com a vacinação completa, segundo os últimos dados oficiais.
Moçambique tem um total acumulado de 2.136 mortes e 220.241 casos de covid-19, dos quais 87% recuperados e 152 internados.
A covid-19 provocou 5.543.637 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países.