O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, foi hoje definitivamente afastado do cargo depois de ter sido punido com novo período de suspensão, na sequência de acusações de assédio moral e sexual.
Em setembro, Caboclo, de 49 anos, foi suspenso por 21 meses por assédio sexual e agora as associações regionais votaram, por unanimidade, em Assembleia Geral, um novo castigo, de 20 meses, por assédio moral, pelo que o somatório das penas ultrapassam o fim do seu mandato, previsto para abril de 2023.
Ednaldo Rodrigues Gomes, presidente interino, vai continuar no cargo apenas mais algumas semanas, até à marcação de eleições antecipadas, num prazo de 30 dias.
Caboclo já estava implicado em vários escândalos, destacando-se as acusações de corrupção na negociação de direitos televisivos.
A presidência da CBF tem sido pródiga em escândalos, pois vários dos seus antecessores tiveram problemas, tal como José Maria Marin, preso por corrupção durante o ‘FIFAgate’ com ‘epicentro’ em Zurique em 2015.
Marco Polo Del Nero, que o sucedeu, acabou banido pela FIFA de todas as funções relacionadas com o futebol e não pode deixar o país, já que enfrenta um mandado de prisão internacional emitido pela justiça dos Estados Unidos.