As autoridades de Macau destruíram "720 quilogramas de leite de Hong Kong", depois de encontrarem vestígios do novo coronavírus no invólucro de plástico da embalagem, anunciaram hoje as autoridades.
A testagem foi realizada na noite de segunda-feira, durante uma inspeção regular de importação de alimentos, acrescentou o Instituto de Assuntos Municipais (IAM) em comunicado.
O IAM sublinhou que "vai reforçar a limpeza e desinfeção das embalagens exteriores de frutas e alimentos da cadeia de frio importados do exterior, e aumentar o número de amostras recolhidas para testes".
Atualmente, uma média de 100 mil caixas de alimentos congelados são desinfetadas semanalmente e 65 mil amostras de alimentos e frutas ambientais importados da cadeia de frio foram submetidas a testes de ácido nucleico para deteção do novo coronavírus, em 2021.
Os trabalhadores do setor alimentar da cadeia de frio são obrigados a submeterem-se a testes de ácido nucleico a cada 48 horas, indicou o IAM.
Na China, a companhia estatal dos correios China Post anunciou que vai submeter a testes para deteção da presença do coronavírus todas as cartas e as encomendas postais chegadas do estrangeiros para reduzir o risco de contágio, depois de as autoridades sanitárias terem atribuídos surtos recentes a contactos com correio internacional.
Desde o início da pandemia, Macau, que registou apenas 81 infetados com covid-19, tem seguido uma política de ‘zero casos’, à semelhança do que acontece na China.
A covid-19 provocou pelo menos 5.945.445 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência de notícias France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.