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Presidente da UEFA diz que responsáveis pela Superliga «vivem num mundo paralelo»

O presidente da UEFA afirmou hoje que os clubes responsáveis pelo projeto da Superliga europeia de futebol «vivem num mundo paralelo» e que, caso exista nova tentativa, esses emblemas serão afastados de provas como a Liga dos Campeões.

Presidente da UEFA diz que responsáveis pela Superliga «vivem num mundo paralelo»
Futebol 365

“Falar da Superliga não é falar de futebol. Estou cansado de falar nisso. Não é um projeto de futebol. Essas pessoas vivem num paralelo. São livres que jogar as suas próprias competições, mas se isso acontecer deixam de jogar as nossas”, disse Aleksander Ceferin em Londres, à margem da conferência “Negócio do Futebol” organizada pelo Financial Times, em declarações divulgadas pela própria publicação.

O presidente da UEFA reagia a recentes notícias que dão conta de que FC Barcelona, Real Madrid e Juventus tencionam relançar o projeto da Superliga europeia, depois da tentativa falhada em abril de 2021.

“Primeiro, começaram com essa ideia absurda no meio da pandemia [de covid-19] e agora querem voltar num meio de uma guerra. Podem pagar a quem quiserem para dizer que é um bom projeto, mas continua a ser uma ideia sem sentido”, disse Ceferin.

No mesmo evento, mas durante a sua intervenção na conferência, o presidente da Liga espanhola foi mais longe e acusou os clubes responsáveis pelo projeto de serem “mais mentirosos que Putin”, o presidente da Rússia.

“Eles devem acreditar que os clubes das ligas nacionais são burros. Isso tudo é um insulto. Os três presidentes reuniram-se recentemente em casa de Andrea Agnelli [presidente da Juventus] para reavivar o projeto. Se ele não explicar o querem fazer, então será um mentiroso”, acusou o dirigente espanhol.

Agnelli também está em Londres a participar na conferência do Financial Times e estava na assistência na altura das palavras de Tebas.

O projeto da Superliga Europeia ‘abanou’ o futebol em abril do ano passado, mas com rapidez foi impossibilitado de ganhar força, com ‘protestos’ que uniram UEFA, governos europeus, clubes, treinadores, jogadores e adeptos.

Real Madrid, Juventus, Manchester United, Liverpool, Arsenal, AC Milan, Atlético Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Manchester City, Tottenham e Inter Milão apareceram como os clubes fundadores da nova competição, feita sem a participação da UEFA, mas cedo este grupo se desmoronou, tal a ampliação das críticas.

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