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Profissionalização avança até ao final da época, garante Vítor Pereira

O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Vítor Pereira, garantiu hoje que um projeto-piloto da profissionalização dos árbitros vai avançar até ao final da temporada.

Profissionalização avança até ao final da época, garante Vítor Pereira
Futebol 365

No final de uma reunião do Comité de Arbitragem da Associação Europeia das Ligas Profissionais de Futebol (EPFL), a que também preside, Vítor Pereira garantiu que o modelo da profissionalização será anunciado formalmente em breve.

''Será ainda no meu mandato (acaba no final de maio)'', garantiu Vítor Pereira, que acrescentou que o modelo será ''a tempo parcial em regime prioritário''.

Para Vítor Pereira, ''não há um modelo ideal'' que se adapte às 30 ligas pertencentes à EPFL, porque esta medida ''tem a ver com cada país, com a realidade socioprofissional''.

O presidente da Comissão de Arbitragem da LPFP acredita que, a médio prazo, a profissionalização poderá trazer mais qualidade à arbitragem.

''Essa é a minha firme convicção. Se você fosse amador, não teria a mesma qualidade na escrita. Só passar de 150 horas de trabalho semanais para 300 horas será suficiente para ver diferenças'', afiançou.

O secretário-geral da EPFL, Emanuel Medeiros, considerou que ''não é bom ver o clima de pressão que paira sobre os árbitros'', referindo que um possível intercâmbio entre juízes e a utilização de novas tecnologias poderão ajudar.

Emanuel Medeiros disse que houve ''um debate intenso sobre as diversas experiências com novas tecnologias feitas na Europa'', como a bola inteligente, o olho de falcão ou o vídeo arbitragem.

''Decidimos enviar ao International Board uma mensagem, em que saudamos a abertura do presidente da FIFA sobre a utilização de tecnologia na linha de golo, além de mostrarmos o interesse e a disponibilidade das ligas europeias para testar estas tecnologias. Temos tido um posicionamento construtivo'', referiu.

O secretário-geral da EPFL adiantou ainda que o organismo está preocupado com o ''peso das apostas desportivas'', propondo a criação de um ''regime de incompatibilidades'', de forma a ''garantir a integridade das competições''.

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