Os sócios do Vitória de Guimarães, da I Liga portuguesa de futebol, vão reunir-se em assembleia geral extraordinária em 22 de abril para votarem o relatório e contas da época 2020/21, reprovado em 23 de outubro.
A ordem de trabalhos hoje divulgada pelos vimaranenses no sítio oficial prevê a “apreciação, discussão e votação” de um relatório e contas que apresenta um resultado líquido negativo de 3,6 milhões de euros e uma subida do passivo de 6,8 para 7,8 milhões de euros, ‘chumbado’ na última reunião magna por cerca de 300 asssociados, ainda com Miguel Pinto Lisboa na presidência da direção
Outro dos pontos da primeira assembleia geral sob a liderança diretiva de António Miguel Cardoso, presidente eleito em 05 de março, com 62,5% dos votos, contempla ainda “esclarecimentos e discussão sobre a atual situação económico-financeira” da SAD, que terminou a época 2020/21 com um resultado negativo de 8,2 milhões de euros e um passivo de 61,7 milhões.
A mesa da assembleia geral, presidida por Belmiro Pinto dos Santos, inscreveu ainda na agenda da reunião magna a prestação de “informações sobre o contrato de compra de ações celebrado entre o Vitória e a sociedade Mário Ferreira S.A.”.
O clube minhoto anunciou, em 01 de outubro de 2020, a compra de 56,4% do capital que pertencia a essa sociedade por 6,5 milhões de euros, tornando-se acionista maioritário, numa operação com três tranches a concretizar até 31 de março de 2022, mas adiou o pagamento da segunda, cujo prazo-limite era o de 31 de agosto de 2021.
A ordem de trabalhos contempla ainda a eleição do conselho vitoriano, “sob proposta da direção” e a “leitura e aprovação da ata realizada em 23 de outubro de 2021”, disponibilizando também “30 minutos para discussão de outros assuntos de interesse do clube”.