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Futsal: Falta de eficácia dita derrota de Portugal frente à Bélgica na despedida de Ricardinho

A Bélgica venceu Portugal por 3-2, em jogo de preparação para o campeonato mundial, que serviu também como despedida de Ricardinho da seleção das ‘quinas’, com o ‘mágico’ a anotar o primeiro golo dos lusos.

Futsal: Falta de eficácia dita derrota de Portugal frente à Bélgica na despedida de Ricardinho
Futebol 365

Em Gondomar, Steven Dillien inaugurou o marcador para os forasteiros, aos dois minutos, Ricardinho empatou aos quatro minutos – e saiu aos 10 ovacionado pelo pavilhão de Gondomar –, mas na segunda parte Fábio Cecílio (30) marcou na própria baliza e Jaway Yachou (37) ampliou a vantagem, Bruno Coelho reduziu no mesmo minuto, mas não evitou a derrota em dia de festa.

A seleção das ‘quinas’ entrou melhor no encontro e, logo aos 30 segundos, João Matos e Pany estiveram perto de inaugurar o marcador, mas foram negados por duas grandes intervenções de Dries Vrancken, uma amostra da boa exibição que o ‘guardião’ belga fez no primeiro tempo.

A resposta belga foi dada com eficácia, já que na primeira aproximação à baliza portuguesa, Steven Dillien, dentro de área, atirou forte às malhas superiores, na conclusão de uma bela jogada coletiva.

A formação lusa ‘carregava’, mas só com ‘carimbo’ do ‘mágico’ Ricardinho chegou à igualdade, depois de fintar um adversário em zona central e rematar cruzado com o pé direito, um tento que fez saltar o pavilhão na despedida do ala.

O ‘capitão’ saiu ovacionado aos 10 minutos da primeira parte e a bola continuou a rolar dentro da quadra, já com a estreia de Hugo Neves pela seleção, que ficou perto de marcar por duas vezes.

No entanto, apesar das muitas oportunidades criadas, Dries Vrancken segurou a igualdade até ao descanso, perante uma modesta seleção belga, que só voltou a ameaçar perto da ‘buzina’ num lance prontamente resolvido por André Sousa.

O regresso à quadra trouxe Edu na baliza e a estreia de Miranda, complementada minutos mais tarde pela de Gonçalo Sobral, uma prova da nova era no futsal português sob o comando de Jorge Braz.

Os intervenientes mudaram, mas a história repetiu-se, Portugal mais dominador e rematador e a Bélgica, em transição rápida voltou à vantagem numa tentativa de cruzamento de Gabriel D’Angelo intercetada por Fábio Cecílio que, com um desvio infeliz, apanhou Edu em contrapé e bateu o companheiro.

Sete minutos volvidos, D’Angelo aproveitou a passividade lusa e arrancou desde a defesa, deixando três adversários para trás e serviu Jawad Yachou dentro de área, que só teve de desviar de Edu para ampliar a vantagem.

Jorge Braz foi ao banco buscar Tiago Brito para guarda-redes avançado com efeitos imediatos, já que o bracarense assistiu Bruno Coelho para o 3-2, pouco depois atirou ao poste e, nos últimos segundos do encontro, proporcionou duas defesas brilhantes a Bram Meyers, que segurou a vitória dos belgas.

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