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Crónica: Schettine ‘bisa’ e dá 'fôlego' ao Vizela na luta pela permanência

Os dois golos do avançado Schettine permitiram ao Vizela derrotar hoje o Arouca, por 2-1, em partida da 31.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, e ‘respirar’ melhor na luta pela manutenção, ao contrário do adversário.

Crónica: Schettine ‘bisa’ e dá 'fôlego' ao Vizela na luta pela permanência
Futebol 365

O dianteiro brasileiro de 26 anos converteu em golo a supremacia anfitriã na primeira parte, aos 38 minutos, e 'selou' o regresso do Vizela aos triunfos caseiros aos 72, em resposta ao tento de Alan Ruiz que, aos 49, deu o empate ao Arouca, formação que, apesar da menor iniciativa ofensiva, acertou nos ‘ferros’ por três vezes.

Ao vencerem de novo no seu estádio, o que não acontecia desde 30 de janeiro (3-2 ao Vitória de Guimarães), os minhotos ocupam agora o 13.º lugar, com 32 pontos, mais seis do que o 16.º classificado, Moreirense, equipa em zona de acesso ao ‘play-off’ de manutenção, e mais sete face ao 17.º, Tondela, em zona de descida, ao passo que o conjunto da serra da Freita mantém o 15.º posto, com 27.

Com Alex Méndez de regresso ao meio-campo e Schettine ao eixo do ataque, os vizelenses instalaram-se no meio-campo adversário em vários momentos da primeira parte, tendo ameaçado pela primeira vez a baliza de Victor Braga numa bola de Samu ao lado, ao minuto 17.

Retraída, a formação treinada por Armando Evangelista respondeu dois minutos volvidos, com um cabeceamento à trave de André Silva, avançado que veria o poste direito impedir-lhe o golo aos 36, em novo cabeceamento.

Esse par de ocasiões foi a exceção ao ascendente minhoto, materializado num remate de bicicleta de Schettine travado com vistosa defesa do guardião arouquense, ao minuto 25, antes de o avançado brasileiro marcar o seu sétimo golo no campeonato, com uma ‘emenda’ na pequena área a passe de Igor Julião.

Isolado por Schettine, Kiko Bondoso desperdiçou novo golo para o Vizela aos 45+1 minutos, em cima do intervalo que despertou a reação do conjunto treinador por Armando Evangelista e a substituição do árbitro principal Artur Soares Dias, lesionado no gémeo da perna esquerda.

O quarto árbitro, David Silva, assumiu o papel de árbitro principal numa segunda parte em que o Arouca surgiu com outra ‘cara’, ‘empurrando’ o adversário para o seu reduto defensivo, num esforço que lhe valeu o empate em quatro minutos, num pontapé livre em arco de Alan Ruiz, colocado junto ao poste direito.

Perante a ‘desorientação’ momentânea do Vizela, a equipa ‘azul e amarela’ ficou a milímetros da reviravolta ao minuto 55, num remate de Arsénio que Pedro Silva desviou para a trave, que precedeu a reação dos minhotos, desencadeada a partir de um lance em que pediram grande penalidade de Basso sobre Cassiano, aos 58, sem concordância do árbitro.

Com as equipas gradualmente mais expostas aos erros na construção ofensiva, o jogo tornou-se mais ‘partido’ até ao instante em que Kiko Bondoso progrediu pela ala direita e cruzou ‘tenso’ para defesa incompleta de Victor Braga, aproveitada por Schettine para a recarga decisiva.

Com o Vizela de novo na frente do ‘marcador’, o Arouca lançou-se para o ataque e dispôs de um par de ocasiões para empatar, protagonizadas por André Silva, aos minutos 80 e 90+2, esta última já depois de Kiko Bondoso ter desperdiçado o 3-1.

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