O número dois português, Nuno Borges, afirmou hoje sentir-se «mais bem preparado» para disputar o Estoril Open, no Clube de Ténis do Estoril, onde terá como primeiro adversário o espanhol Pablo Andujar.
O tenista natural da Maia, 131.º classificado no ‘ranking’ ATP, recebeu um ‘wild card’ da organização para disputar o quadro principal do torneio português do ATP Tour, depois de há um ano ter superado, na sua estreia, a fase de qualificação e ter chegado à segunda ronda.
“Sinto-me mais bem preparado do que no ano passado, que foi mais uma surpresa. Não que não me possa surpreender, este ano, mas acho que cresci muito desde aí e estou com outras sensações. Começo a sentir que consigo estar aqui e jogar contra estes jogadores de topo”, avançou o campeão do ‘challenger’ de Barletta.
Nuno Borges, de 25 anos, defende ser “um privilégio participar no torneio e ainda mais ter uma oportunidade de jogar no quadro principal”, num ano que acredita “pode também ter um sabor especial pelo regresso do público” às bancadas do Clube de Ténis do Estoril, onde vai defrontar, pela primeira vez, Pablo Andujar, antigo 32.º classificado na hierarquia mundial e atual 79.º colocado.
“Acho que não há adversários fáceis, nem pouco mais ou menos, ele já tem um histórico muito completo e já o conheço bastante bem. Espero que ele não me conheça tão bem e vou tentar usar isso a meu favor. Mas vou focar-me em dar o meu melhor e já sei que ele vai ser um adversário à altura”, comentou, no final do sorteio.
Apesar de ter jogado a segunda ronda, em 2021, Nuno Borges recusa sentir uma responsabilidade acrescida neste regresso ao Estoril Open, que arrancou hoje a fase de qualificação e prossegue até dia 01 de maio.
“Para mim é um privilégio e é com todo o prazer que jogo este torneio. Claro que olho para trás e tenho boas sensações, não só por ter sido a primeira vez, como por ter jogado muito bem. Vou tentar usar isso a meu favor e não colocar pressão em cima de mim. Acho que são todos bons jogadores e tenho de estar no meu melhor para poder ganhar alguma coisa”, justificou.