A judoca da Académica, quarta do ‘ranking’ mundial, foi batida no combate decisivo pela primeira cabeça de série, mas subiu pela primeira vez ao pódio de uma grande competição, depois de ter sido, sucessivamente, quinta classificada nos Mundiais de 2018, nos Europeus de 2019 e nos Jogos Olímpicos Tóquio-2020.
Catarina Costa arrebatou o primeiro metal luso da edição de 2022 dos campeonatos da Europa, na Bulgária, onde Portugal defende as quatro medalhas conquistadas em Lisboa, no ano passado.
Em 2021, na capital portuguesa, Telma Monteiro sagrou-se campeã da Europa pela sexta vez, enquanto Bárbara Timo, João Crisóstomo e Rochele Nunes conquistaram as medalhas de bronze, igualando o registo de 2008, quando Portugal foi também anfitrião, com o título continental de João Neto e os terceiros lugares de Ana Hormigo, atual selecionadora, Yahima Ramirez e Pedro Dias.
Ao todo, Portugal soma 39 medalhas, num historial iniciado em 1994, quando Justina Pinheiro alcançou o bronze, em Gdansk.
O recorde de medalhas em campeonatos disputados fora do território nacional remonta a 2011, quando, em Istambul, João Pina foi campeão, e Telma Monteiro e Joana Ramos vice-campeãs.
Em 2020, em Praga, Portugal também subiu três vezes ao pódio, mas falhou o lugar mais alto, com as medalhas alcançadas por Telma Monteiro, de prata, Rochele Nunes e Jorge Fonseca, de bronze.
Tal como Ana Hormigo, também o selecionador masculino Pedro Soares sabe o que é subir ao pódio no campeonato continental, como vice-campeão em 1996 e 2002, e também medalha de bronze, em Open (a categoria aberta), nesta última edição e em 1995.
De todas as 39 medalhas, mais de um terço das conquistas pertencem a Telma Monteiro, recordista feminina do campeonato, com 15 medalhas ao longo de 18 anos e em todas as edições em que competiu, seis de ouro, duas de prata e sete de bronze, que hoje foi batida no primeiro combate em -57 kg, pela alemã Pauline Starke.