O jogador espanhol Santi Mina, que representa o Celta de Vigo, foi hoje condenado a quatro anos de prisão por abuso sexual de uma mulher em 2017 em Mojacar, Almería, pelo tribunal local.
A instância judicial absolveu o avançado da acusação de agressão sexual, cuja pena prevista era de oito anos de prisão, abandonando ainda todas as acusações contra o seu amigo e também futebolista David Goldar, presente aquando do sucedido.
Santi Mina ficou também obrigado a manter uma distância mínima de 500 metros da vítima nos próximos 12 anos e terá de a indemnizar em 50 mil euros.
A advogada do jogador já anunciou que vai recorrer da sentença.
“Considerando-a [sentença] desajustada em termos de direito e com erros graves na avaliação das provas e pelos factos apreciados, vai-se interpor o correspondente recurso nos próximos dias”, lê-se em comunicado da defesa de Mina.
O Celta de Vigo, da Liga espanhola de futebol, decidiu, “de forma cautelar”, afastar Santi Mina “provisoriamente” dos treinos da equipa principal, declarando, em comunicado, que respeita “os direitos” do jogador, mas que se vê na obrigação de tomar medidas, em virtude dos factos conhecidos, que “prejudicam de forma notória a sua imagem e atentam contra os valores” do emblema galego.
O Celta instaurou ainda um procedimento disciplinar ao atleta para “esclarecer as suas responsabilidades laborais”, tendo em conta a decisão judicial.