O salário dos árbitros de futebol que optem pela profissionalização estará também dependente do seu desempenho, pois o objetivo é a melhoria do setor e não tornar os juízes milionários, explicou Vítor Pereira, em entrevista à Agência Lusa.
O presidente da Comissão de Arbitragem (CA) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) adiantou que a remuneração terá, além de uma base fixa, outra variável, em função dos jogos que arbitrem e do seu desempenho, e que o ''projeto-piloto'' com 12 árbitros profissionais até ao fim da época excluirá os mais inexperientes e mais próximos do fim da carreira.
''Haverá um salário fixo. Depois haverá uma base variável, que dependerá do número de jogos que cada um fará e que não tem necessariamente que ser igual. E haverá ainda uma terceira parte, que terá que ver com bónus de desempenho'', adiantou Vítor Pereira.
Sem especificar valores, ''que serão definidos no início de cada época desportiva'', o presidente da CA da Liga de clubes observou que ''não se pretende que os árbitros sejam milionários com esta actividade'', mas que ''tenham um salário que lhes permita encarar a vida com tranquilidade''.