O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) julgou hoje como improcedente o recurso do treinador Ricardo Sá Pinto para comandar o Moreirense no ‘play-off’ de manutenção na I Liga.
Em comunicado, o organismo disciplinar julgou como “improcedente o presente recurso hierárquico e, consequentemente, confirmou a decisão disciplinar recorrida” pelo técnico do clube minhoto, que já tinha admitido na sexta-feira “estar a trabalhar” na sua defesa.
Ricardo Sá Pinto foi castigado na quinta-feira por 15 dias, devido a incidências no final da vitória caseira frente ao ‘vizinho’ Vizela (4-1), em encontro da 34.ª e última ronda do escalão principal, sendo ainda condenado a pagar uma multa de 2.805 euros.
O triunfo do Moreirense, aliado ao empate do Tondela com o Boavista (2-2), permitiu aos minhotos subirem ao 16.º e antepenúltimo lugar, de acesso ao ‘play-off’ de permanência, com 29 pontos, justamente por troca com os beirões, que ‘caíram’ diretamente na II Liga.
De acordo com o CD da FPF, Ricardo Sá Pinto foi punido devido a “lesão da honra e da reputação e denúncia caluniosa”, visível logo após o apito final do árbitro Nuno Almeida, motivando a sua ausência do ‘play-off’ com o Desportivo de Chaves, terceiro da II Liga.
O relatório pormenoriza que o treinador do Moreirense “percorreu parte do relvado em direção à bancada topo norte, onde se encontravam ainda parte dos adeptos do Vizela”, que viram “como provocatórios” “dois tipos de gestos” e palavras proferidas pelo técnico.
Moreirense e Desportivo de Chaves começam a definir o 18.º e último clube da edição 2022/23 da I Liga hoje, às 20:00, em encontro no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, em Chaves, estando a segunda mão agendada para 29 de maio, às 19:30, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos.