A FIFA pretende deixar de licenciar os agentes de futebolistas, passando a designá-los como intermediários, de modo a ver-se livre da catadupa de conflitos, reclamações e queixas envolvendo aqueles e os clubes.
O assunto foi discutido terça feira na reunião da Associação de Clubes Europeus (ECA), na qual se ficou a saber que a FIFA quer limitar-se a registar os interessados em intermediar as transferências, livrando-se do ''monstro'' que criou ao ter de dirimir conflitos recorrentes que envolvem clubes e agentes por si licenciados, que passariam assim para a esfera dos tribunais civis.
A ECA não assumiu qualquer posição sobre o tema, aguardando pelo próximo congresso da FIFA, no qual o mesmo será objeto de discussão.
Outro assunto abordado na reunião da ECA foi a intenção de a UEFA limitar a 25 o número de jogadores contratados para os plantéis dos clubes que participam nas competições europeias, sem contabilizar os jogadores com contrato que sejam emprestados.
A ECA não colocou objeções de maior à implementação desta medida, sendo que a proposta da UEFA prevê a inclusão sem limite de jogadores sub-21 nos plantéis.
Finalmente, a UEFA e a ECA estão a negociar com a FIFA o aumento dos valores que os clubes recebem por cada jogador cedido às seleções que participam nas fases finais dos campeonatos do Mundo.
No último Mundial disputado na Alemanha, em 2006, a FIFA indemnizou os clubes que cederam jogadores às respetivas seleções que participaram na fase final, e o que está em causa agora é o aumento dessa compensação financeira.