O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) elegeu hoje o «combate à violência» como uma das prioridades para época 2022/23, esperando que a temporada seja marcada «pela positividade».
“Temos algumas medidas para melhorar a competição, nomeadamente no combate à violência, e no âmbito da celeridade processual e do tempo útil de jogo. Tentaremos que esta seja uma época do regresso do futebol na sua plenitude e de recuperação após os últimos dois anos marcados pela covid-19”, disse Pedro Proença.
O dirigente perspetivou a próxima época no final da cerimónia do sorteio dos calendários para a I e II Liga, que contou ainda com a entrega de prémios relativos às prestações da temporada anterior, esperando que os palcos de futebol portugueses sejam "atraentes para as famílias"
“Para as medidas contra a violência que vamos criar, temos reuniões com o Ministério da Administração Interna nas próximas semanas para poder reorganizar a metodologia da próxima temporada. Queremos que o futebol seja um palco de espetáculo positivo e atraente para as famílias”, disse o líder da LPFP.
Pedro Proença lembrou que 2022/23 será “uma época diferente”, marcada pela pausa dos campeonatos, em novembro e dezembro, devido ao Mundial do Qatar, mas acredita que tal não belisca a competitividade das competições.
“A Liga soube-se adaptar, criando condições desportivas diferenciadas, com a Taça da Liga nesse período para manter a competitividade das equipas. Acredito que será uma época cheia de positividade”, acrescentou.
O dirigente frisou que “existe uma união muito grande nos clubes no que diz respeito ao futebol profissional” e comentou o arranque do campeonato ditado pelo sorteio.
“Iniciaremos a época desportiva com um clássico fortíssimo, entre Sporting de Braga e Sporting, e logo, depois, na terceira jornada, teremos outro clássico [FC Porto – Sporting] que nos vai fazer amarrar ao espetáculo”, analisou.
O presidente da LPFP pronunciou-se, ainda, sobre a veia exportadora dos clubes nacionais, frisada nesta pré-época, com as transferências efetuadas, nomeadamente, pelo FC Porto e Benfica.
“Temos um modelo de negócio muito assente no desenvolvimento do jovem jogador, português e estrangeiro. Temos essa capacidade de produzir talento, mas temos de estar preparados para prosseguir quando existem saídas. É importante é manter a competitividade dos nossos clubes, a nível nacional e internacional”, concluiu Pedro Proença.