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O treinador do FC Porto prometeu hoje “discutir o jogo” de terça feira contra o Arsenal para a Liga dos Campeões em futebol, admitindo que vai gerir o resultado e desvalorizando a ausência do médio Cesc Fabregas.
Jesualdo Ferreira prognostica um “jogo dividido” na segunda mão dos oitavos de final, para a qual os azuis e brancos partem com uma vantagem de 2-1, conquistada no estádio do Dragão.
O técnico espera um Arsenal “forte, pressionante” e prevê que o jogo seja decidido por “detalhes táticos, onde a equipa do Arsenal é muito rica”, que promete combater com “armas fortes”.
“Sabemos que temos de fazer golos aqui e de certeza de que os vamos fazer”, disse Jesualdo, em conferência de imprensa.
Quando à necessidade de defender a vantagem que possui, o técnico vincou que a forma de jogar da equipa vai ser ditada pelo desenrolar da partida e pela necessidade de gerir o resultado.
“Nós jogamos em função dos objetivos”, referiu, deixando claro que os dragões têm qualidades para enfrentar os “gunners” no seu próprio estádio.
Jesualdo Ferreira desvalorizou ainda a ausência do médio Cesc Fabregas, que vai ficar de fora por lesão.
“Os processos estão sempre dependentes do coletivo, são muitos jogadores a participar nele, são todos os jogadores no seu coletivo, que constituem a forma da equipa jogar”, argumentou.
No seu entender, “não é a ausência do Fabregas, nem de outro jogador qualquer, que vai alterar a forma como o Arsenal encara todos os jogos”.
A opinião é partilhada pelo médio portista Ruben Micael, que considera que o Arsenal até pode jogar melhor sem o internacional espanhol.
“O Fabregas segura muito a bola. Ele decide em algumas jogadas e alguns passes, mas amanhã [terça feira] o jogo vai ser muito intenso”, anteviu.
“Se ele jogasse”, observou o madeirense, “de certeza que não ia ser muito bom para ele”.
O jogador portista foi ainda questionado sobre se, passada uma semana, considerava que os adeptos do Arsenal tinham razão de queixa do segundo golo do Porto, na primeira “mão”, na sequência da marcação rápida de uma falta junto à baliza dos londrinos.
Lembrando que foi o árbitro autorizou a jogada, o madeirense comentou com pragmatismo a diferença das regras nas diferentes competições.
“No futebol português isso não acontece, não deixam, ainda bem que na Liga dos Campeões deixam”, ironizou.
