O tenista português Francisco Cabral entrou hoje no ‘top 50’ do ranking mundial de pares, ao subir para o 49.º lugar, um dia após a vitória em Gstaad, enquanto o russo Daniil Medvedev continua na liderança em singulares.
Francisco Cabral, de 25 anos, é mesmo o jogador nacional mais bem posicionado na hierarquia da ATP, uma vez que João Sousa, o melhor português no ranking de singulares masculinos, ocupa a 61.ª posição na classificação divulgada hoje, depois de ter caído três postos.
Ao lado do bósnio Tomislav Brkic – que subiu para o 50.º lugar -, Francisco Cabral conquistou no domingo o segundo torneio ATP da carreira, ao vencer a final de Gstaad, na Suíça, o que lhe proporcionou uma subida de 14 posições no ranking de pares, a maior entre os 100 primeiros colocados.
Francisco Cabral, que esta época já tinha vencido o Estoril Open, também uma prova de categoria ATP 250, ao lado do compatriota Nuno Borges, impôs-se com Tomislav Brkic à dupla composta pelo neerlandês Robin Haase e o austríaco Philip Oswald, por duplo 6-4.
Na classificação de singulares não houve mexidas nos quatro primeiros lugares, com Medvedev a manter a liderança, à frente do alemão Alexander Zverev, segundo classificado, do espanhol Rafael Nadal, terceiro, e do grego Stefanos Tsitsipas, quarto.
Apesar de ter perdido a final do torneio de Hamburgo, o espanhol Carlos Alcaraz subiu uma posição, para quinto, relegando o norueguês Casper Ruud para sexto e tornando-se, aos 19 anos, o segundo mais jovem a atingir esse lugar no século XXI, atrás de Nadal, autor da proeza aos 18 anos.
Alcaraz e Ruud protagonizaram a única alteração no ‘top 10’, que continua a ter o sérvio Novak Djokovic em sétimo, o russo Andrey Rublev em oitavo, o canadiano Felix Auger-Aliassime em nono e o italiano Jannik Sinner em 10.º.
Depois de João Sousa, o único português entre os 100 melhores tenistas mundiais, Nuno Borges surge apenas no 115.º lugar, em consequência de uma queda de quatro postos, enquanto Gastão Elias manteve-se no 200.º lugar.
No ranking feminino, não se registaram alterações nas três primeiras da hierarquia, com a polaca Iga Swiatek a permanecer no comando, à frente da estónia Anett Kontaveit, segunda posicionada, e da grega Maria Sakkari, terceira.