O piloto britânico George Russell (Mercedes) surpreendeu os favoritos e conquistou hoje a primeira ‘pole position’ da carreira, ao ser o mais rápido na qualificação para o Grande Prémio da Hungria, 13.ª prova do Mundial de Fórmula 1.
Russell, que hoje melhorou cerca de um segundo face ao tempo realizado nos treinos livres de sexta-feira, fez a sua melhor volta sobre o final, com o tempo de 1.17,377 minutos, destronando o espanhol Carlos Sainz (Ferrari) do primeiro lugar.
Sainz ficou a 0,044 segundos de Russell, com o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) em terceiro, a 0,190.
A sessão ficou marcada pelos problemas técnicos da Red Bull, que viu o mexicano Sérgio Pérez ser eliminado na Q2, não indo além da 11.ª posição da grelha, um lugar atrás do neerlandês Max Verstappen, campeão em título e líder do mundial, que também sofreu problemas mecânicos e não foi além do 10.º e último lugar da Q3, a derradeira fase da qualificação.
“Nada funciona”, queixou-se o campeão mundial, enquanto agonizava no último lugar da Q3.
Já Russell, que até fez o melhor tempo na Q2, surpreendeu na última volta, roubando a ‘pole position’ a Carlos Sainz quando o espanhol parecia inamovível do primeiro lugar.
“Estou nas nuvens”, admitiu o piloto 24 anos, sublinhando que estar na ‘pole’ “é um sentimento incrível”.
Russell sublinhou que a Mercedes tem “bom ritmo”, adiantando que “a Ferrari pareceu muito rápida na sexta-feira”.
Isso mesmo confirmaram os dois pilotos da equipa italiana, com Leclerc a sublinhar ter sentido “imensas dificuldades com os pneus”, embora acreditando ter “ritmo para a corrida”.
“Tenho estado melhor a cada qualificação. Pensei que iria fazer a ‘pole’, mas fugiu-nos no último setor. Parabéns ao George”, disse, por seu lado, Sainz, admitindo alguma desilusão.
O espanhol frisou que “o arranque e a gestão dos pneus serão a chave” da corrida de domingo, que terá 70 voltas.
O britânico Lando Norris (McLaren) foi o quarto classificado, numa pista em que a velocidade de ponta não é tão preponderante como noutros circuitos, pelo que os carros equipados com motores Mercedes não sofreram como de costume.
O francês Esteban Ocon (Alpine) foi quinto, imediatamente à frente do seu companheiro de equipa, o espanhol Fernando Alonso (Alpine).
Nota ainda para o sétimo lugar de Lewis Hamilton (Mercedes), a 0,765 segundos do seu companheiro de equipa, com o britânico a sinalizar alguns problemas com o DRS para explicar a diferença de andamento.
O GP da Hungria é a 13.ª prova do Mundial de Fórmula 1, que é liderado por Max Verstappen, com 233 pontos, mais 63 do que Leclerc, que é segundo.
Grelha de partida para o GP da Hungria de F1:
1) George Russell (Mercedes) 1’17.377
2) Carlos Sainz Jr. (Ferrari) 1’17.421
3) Charles Leclerc (Ferrari) 1’17.567
4) Lando Norris (McLaren/Mercedes) 1’17.769
5) Esteban Ocon (Alpine/Renault) 1’18.018
6) Fernando Alonso (Alpine/Renault) 1’18.078
7) Lewis Hamilton (Mercedes) 1’18.142
8) Valtteri Bottas (Alfa Romeo/Ferrari) 1’18.157
9) Daniel Ricciardo (McLaren/Mercedes) 1’18.379
10) Max Verstappen (Red Bull) 1’18.823
11) Sergio Pérez (Red Bull) 1’18.516
12) Zhou Guanyu (Alfa Romeo/Ferrari) 1’18.573
13) Kevin Magnussen (Haas/Ferrari) 1’18.825
14) Lance Stroll (Aston Martin/Mercedes) 1’19.137
15) Mick Schumacher (Haas/Ferrari) 1’19.202
16) Yuki Tsunoda (AlphaTauri/Red Bull) 1’19.240
17) Alexander Albon (Williams/Mercedes) 1’19.256
18) Sebastian Vettel (Aston Martin/Mercedes) 1’19.273
19) Pierre Gasly (AlphaTauri/Red Bull) 1’19.527
20) Nicholas Latifi (Williams/Mercedes) 1’19.570