Os canoístas Fernando Pimenta e Teresa Portela exultaram hoje com o apuramento para a final do K2 500 metros misto dos mundiais do Canadá, prometendo tudo fazer para subirem ao pódio, depois de assegurado o êxito nos respetivos K1.
“Foi uma (sensação) boa, sem dúvida. Somos dois atletas que gostamos de competir e por isso fazemos várias disciplinas neste mundial. Passavam três diretos à final em prova com embarcações bastante fortes, todas candidatas a passar”, regozijou-se Pimenta, em declarações à Lusa.
Os olímpicos portugueses foram segundos na sua série, em 1.41,94, ficando a 59 centésimos de segundos dos australianos Alyssa Bull e Jackson Collins, com a Alemanha a completar o lote dos bem-sucedidos.
“Primeiro temos as semifinais dos K1. Esta final será apenas no domingo. Já vencemos a Taça do mundo da Polónia, mas esta prova tem condições diferentes para as nossas características, como o vento, mas isso até nos pode favorecer. Vai ser muito duro. É passo a passo e logo se vê”, acrescentou o limiano.
Teresa Portela recorda que esta competição, “interessante e rápida”, até a ajuda a melhorar no K1, agradecendo a colaboração do seu companheiro de tripulação.
Na sexta-feira, nos K1 200 e 500 metros, espera conseguir atingir as duas finais, “sobretudo a dos olímpicos 500, também por isso uma competição mais difícil”.
“Agora quero é recuperar o melhor possível, pois quero as finais de K1 500 e 1.000 metros”, acrescentou Pimenta, que defende o título mundial na distância mais longa.
O vice-presidente da federação de canoagem, Ricardo Machado, destacou o dia “bastante positivo” no qual foram atingidas as metas traçadas, “com as duas tripulações que poderiam avançar para a final a consegui-lo”.
“Sexta-feira é um dia bastante preenchido, muito importante, pois queremos que as sete tripulações nas meias-finais atinjam a regata das medalhas, o que significa que estariam nas nove melhores do mundo. É ambicioso, mas trabalhámos para isso e esperamos consegui-lo”, concluiu.