Carvalhal atribui ausência de Izmailov a «questão clínica»

''Tem a ver com uma questão clínica. A justificação que foi dada teve a ver com disponibilidade física. Questões de cariz clínico ou disciplinar não me dizem respeito comentar'', disse Carlos Carvalhal, em entrevista rápida à SIC Notícias.

O treinador do Sporting, que foi afastado nos oitavos de final devido ao maior número de golos sofridos em casa, pois empatou 0-0 em Madrid, considerou que ''foi uma limitação de última hora, a juntar a muitas outras''.

O técnico do Atlético de Madrid, Quique Flores, reconheceu que Izmailov fez mais falta aos ''leões'' do que Daniel Carriço, que se ressentiu de uma lesão, pois o médio russo ''é mais importante no jogo coletivo do Sporting''.

O defesa brasileiro Polga, autor do segundo golo do Sporting, afirmou que o plantel ''leonino'' ainda não foi informado do motivo da indisponibilidade de Izmailov, mas adiantou que sexta feira ''será dado um esclarecimento'', tanto a nível interno, como público.

Apesar de lamentar que o seu trabalho esteja a ser ''de grau de dificuldade máximo'', Carlos Carvalhal desvalorizou as ausências de última hora, que se juntaram aos suspensos Grimi e Tonel: ''Não foi por isso que não realizámos um grande jogo, fazendo das fraquezas forças''.

''O Sporting praticou bom futebol, marcou dois golos, mas, infelizmente, sofreu outros dois. Saímos desta competição de cabeça erguida. Demonstrámos atitude, garra, qualidade de jogo e, no cômputo dos dois jogos, não merecíamos ser eliminados'', notou o técnico.

Para Quique Flores a chave da qualificação do Atlético de Madrid passou pela forma como neutralizou os dois avançados do Sporting, apesar de Liedson ter apontado um golo, e no aproveitando das oportunidades para marcar.

O antigo treinador do Benfica, equipa que hoje se apurou para os quartos de final da Liga Europa, ao vencer por 2-1 em Marselha, defendeu que ''seria bom para as duas equipas'' encontrarem-se na final de Hamburgo.