O novo diretor para o futebol do Sporting, Costinha, deixou hoje críticas a Marat Izmailov, que ''não atende o telefone há dois dias'', desconhecendo, por isso, o paradeiro do internacional russo.
''Se não tivesse nada a esconder, atendia o telefone. Há dois dias que não vem aos tratamentos, nem sabemos onde está'', lamentou o responsável do futebol ''leonino'', numa conferência de imprensa, sem direito a perguntas, que serviu para esclarecer a situação do jogador russo.
Costinha desmentiu que tenha comunicado ao plantel que Izmailov, que recusou jogar quinta feira com o Atlético de Madrid - no embate que ditou o afastamento do Sporting da Liga Europa -, estava afastado do clube, mantendo o que afirmou após o encontro com os madrilenos.
''Na reunião que mantive com os atletas do Sporting, quis explicar a razão porque Marat Izmailov não estava nos convocados para o jogo com o Atlético de Madrid. Na conferência de imprensa que se seguiu ao jogo, disse que Izmailov tinha contrato até 2013 e que tudo íamos fazer para que o jogador voltasse ao convívio do grupo'', lembrou.
Voltando à recusa do russo em jogar com os espanhóis, Costinha revelou que o jogador lhe disse, em inglês, que ''não queria ajudar a equipa'' no embate decisivo da Liga Europa (2-2 em Alvalade, depois do 0-0 na primeira “mão”, em Madrid).
''Chamámos um elemento dos juniores, o Cedric, e dispensámos o Marat Izmailov. Não fazia sentido ter um atleta em estágio que não queria jogar, ir para o banco e mesmo estar na concentração'', justificou Costinha.
Na mesma conferência de imprensa, o responsável clínico do Sporting, Gomes Ferreira, aproveitou para desmentir que o russo tenha alguma vez jogado infiltrado, depois de recuperar da intervenção cirúrgica ao joelho direito, realizada em finais de julho.