O treinador do Benfica, Jorge Jesus, deu hoje a entender, na conferência de imprensa de lançamento da final da Taça da Liga, que vai recorrer a jogadores menos utilizados para defrontar domingo o FC Porto.
“Em função da recuperação do esforço do jogo de quinta feira com o Marselha, irei lançar no jogo com o FC Porto os jogadores que considero estarem em melhores condições”, disse Jesus, deixando perceber o recurso a jogadores menos desgastados, no Estádio do Algarve.
No jogo para a Liga Europa, em França, o treinador do Benfica apresentou o habitual “onze” titular, com exceção de Carlos Martins, que rendeu Aimar, por opção técnica, e Fábio Coentrão, em substituição do lesionado César Peixoto.
Jesus rebateu a ideia da existência de um onze titular: “Para vocês, jornalistas, os jogadores mais utilizados são titulares, mas não é essa a minha ideia enquanto treinador, à qual serei fiel, o que significa que vou apresentar aquela que considero ser a melhor equipa”.
Para o técnico do Benfica, “não há favoritos” para esta final, apesar de o FC Porto atravessar um período menos positivo, por se tratar de “uma final, onde as hipóteses se dividem a 50 por cento para cada lado”.
Desvalorizou o momento que o FC Porto atravessa, porque numa final, independentemente da condição momentânea de cada uma das equipas, há fatores determinantes como “a motivação e a paixão pela conquista de um título”.
Questionado se a conquista deste troféu pode salvar uma época de um clube grande, numa alusão ao FC Porto, Jesus esquivou-se, ao limitar a sua opinião ao Benfica.
“Começámos a disputar quatro competições, das quais já só podemos conquistar três, embora quiséssemos ganhá-las todas. E, esta final da Taça da Liga é como todas as finais: é para jogar e ganhar”, exclamou Jesus.
Apesar dessa voracidade por títulos, Jesus admite que o principal objetivo do Benfica é “ganhar o campeonato nacional”.
Sobre o momento que atravessa, enquanto treinador, a nível profissional, Jesus admite que é uma “fase bonita da carreira”, potenciada pela “projeção que o Benfica dá aos seus jogadores e treinadores”.
Foi mesmo mais longe e acrescentou que ainda “vai a meio do caminho” e que lhe sobra “ambição para chegar ao mais alto nível”: “E vou lá chegar”, prometeu.