Emílio Macedo da Silva, hoje reconduzido na liderança do Vitória de Guimarães, mostrou-se “satisfeito” com o resultado obtido e disse que o objetivo do próximo triénio é investir na equipa do futebol.
“Estou satisfeito com a percentagem que alcançámos (61 por cento), semelhante à que obtivemos há três anos, porque demonstra que os vitorianos reconheceram que o trabalho foi bem feito”, afirmou.
Macedo da Silva espera agora que “todos os vitorianos se unam em torno do projeto do clube”, frisando que, “com a casa arrumada”, a aposta nos próximos três anos “é fazer uma equipa de futebol mais forte e competitiva e que garanta melhores resultados” para tornar “o Vitória um clube ainda maior”.
Já o candidato derrotado, Manuel Pinto Brasil, que também disse estar contente com o resultado (32 por cento), prometeu vigilância apertada ao exercício da próxima direção e disse não acreditar que ela dure até ao fim.
“Vamos estar muito atentos, não vamos ser um foco de desestabilização, mas mostraremos o ‘cartão vermelho’ quando eles fizerem asneiras, como o têm feito até aqui”, referiu o empresário.
Pinto Brasil disse ainda não acreditar que a direção liderada por Macedo da Silva cumpra o seu mandato até ao fim: “As cabeças e a massa cinzenta não mudam do dia para a noite”, disse.
O empresário criticou ainda Luís Freitas Lobo, indicado durante grande parte da campanha como o seu futuro diretor desportivo, acusando-o de falta de coragem.
O candidato derrotado prometeu ainda que se apresentará novamente às eleições do Vitória de Guimarães, daqui a três anos. “Se não houver nada que nos impeça, lá estaremos porque é isso que o Vitória precisa”, assegurou.
A lista B, liderada por Macedo da Silva, obteve 61 por cento (3302 votos) e a lista A, de Pinto Brasil, 32 por cento (1721 votos).
Dos 5408 votantes (menos 273 do que em 2007), registo ainda para 59 votos nulos (um por cento) e 326 brancos (seis) num universo de 11 800 sócios que podiam votar, o que significa uma abstenção de cerca de 55 por cento, quase mais 20 por cento do que no último ato eleitoral.