Declarações de João Aroso, treinador adjunto do Vitória de Guimarães, após a vitória frente ao Santa Clara (1-0), em jogo da sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.
“Temos consciência de que não jogámos como gostaríamos, com a qualidade que já mostrámos. Fruto das circunstâncias, que têm a ver com os resultados dos últimos jogos, sabíamos que era muito importante ganhar. Jogando bem, estamos sempre mais perto de ganhar, mas nem sempre é possível.
Os três pontos foram muito importantes. Poderíamos elencar várias razões pelas quais não jogámos tão bem, mas tudo foi condicionado pela tensão que existia sobre os jogadores. Jogadores mais jovens, menos experientes e menos habituados a ambientes mais exigentes, acusam mais isso.
Acabámos o jogo com seis jogadores que, no ano passado, começaram a época na equipa B. São jogadores do Vitória, do plantel principal, mas temos de ter noção de que, nestes momentos, é mais difícil ter discernimento para jogar melhor e tomar boas decisões. Foram três pontos importantíssimos, porque ajudam a dar estabilidade e a reduzir a tensão.
O Moreno faz falta junto de nós, no banco, mas as circunstâncias ditaram assim. Conseguimos funcionar de forma muito semelhante à habitual.
Relativamente ao Mikey [Johnston, que se estreou pelo Vitória], é um jogador com qualidade, forte no um para um, com muitos anos de Celtic. Demonstrou isso num jogo difícil. Não é o jogo mais fácil para um jogador se estrear, mas está habituado a ambientes fortes.
A alteração mais significativa [com a entrada de Mikey Johnston para o lugar de Ryoya Ogawa] teve a ver com a passagem de Nélson da Luz de ala para lateral com características especiais. Num ‘3x4x3’, um lateral pode ser bastante ofensivo. O Nélson deu outra profundidade ao corredor. O Ryoya [Ogawa, que saiu] é um lateral de raiz”.