loading

Izmailov revela que levou sempre injeções para tirar as dores e poder jogar

O médio russo do Sporting, Marat Izmailov, revelou, em entrevista ao jornal russo Sports Express, que durante esta época ''levou sempre injeções para tirar as dores e poder jogar'', mas nos últimos jogos ''já não faziam efeito''.

Izmailov revela que levou sempre injeções para tirar as dores e poder jogar
Futebol 365

''Jogava com dores muito fortes'', contou Izmailov, numa entrevista na qual aborda o caso da sua alegada recusa em defrontar o Atlético de Madrid para a Liga Europa, explicando as razões que o levaram a tomar tal decisão.

Depois do jogo com o Vitória de Guimarães, três dias antes de defrontar o Atlético de Madrid, o russo já não participou no treino, fazendo tratamentos, e, na véspera do jogo com os espanhóis, pediram-lhe para ''participar no treino de conjunto''.

''Fiz o aquecimento e acabei por sair do campo, pois mal conseguia pôr o pé no chão com as dores que sentia na perna'', afirmou Izmailov, que diz ter ''tentado tudo'' para que pudesse jogar com o Atlético de Madrid, razão pela qual foi convocado.

Segundo o russo, o jogo era daqueles que ''não acontecem muitas vezes e que todos os jogadores querem jogar'', mas nessa manhã fez um teste e verificou que não estava melhor, transmitindo isso mesmo ''ao médico e ao treinador''.

Pouco depois, foi abordado pelo diretor para o futebol, Costinha: ''Ele queria que eu jogasse, mas eu disse-lhe que não estava em condições e que, se entrasse em campo sem estar a 100 por cento para ajudar os companheiros, isso seria um fator negativo''.

Quando Costinha percebeu que não o iria convencer, ordenou-lhe que ''arrumasse as coisas e fosse para casa''.

Izmailov lamenta na entrevista que as pessoas tenham memória curta, pois esta época esteve ''sete meses parado por ter aceite, no passado, jogar sob o efeito de injeções para tirar as dores'', acabando por ''agudizar a situação do joelho'', cuja consequência foi ''ser operado''.

O jogador russo prossegue a sua discrição dos factos: ''Na manhã seguinte fui ao consulado da Rússia em Lisboa para tratar de documentos da minha família, situação que o Sporting tinha conhecimento vários dias antes do comunicado que emitiram''.

''Recomendaram-me apenas que não me atrasasse'', conta Izmailov, que justifica a ausência da Academia no fim de semana seguinte ao do jogo com o Atlético de Madrid, no qual tinha sido concedido à equipa dois dias de folga para descansar, com as questões burocráticas que teve de tratar no consulado russo.

Seja como for, diz-se preparado para ''responder pelos atos'', face à intenção do Sporting lhe aplicar sanções: ''Não tenho qualquer problema com isso'', acrescentou.

O russo fala diretamente do diretor para o futebol ''leonino'', Costinha, por quem diz ''não ter qualquer antipatia'': ''Ele quer trazer coisas úteis para a equipa e obter resultados, o único problema é que começou a exprimir os seus pensamentos e emoções de forma pública e pouco cuidada, sobretudo porque não mediu as consequências que este tipo de questões trouxeram para o clube e para mim''.

Referiu, ainda, respeitar toda a gente, o presidente, o treinador e os colegas, ''tudo gente maravilhosa''. Quanto a estes últimos, considerou-os uma ''questão à parte'', por sentir que ''teve sorte ao estar inserido no coletivo'' em que está.

Na entrevista, Izmailov lembra, ainda, que ''foi operado a época passada ao joelho'' e que passou por um ''processo de restabelecimento no sentido de regressar à competição mais cedo''.

''Queria muito jogar, o corpo técnico contava comigo, mas quando comecei a ter muitas cargas e muitos jogos, o joelho reagiu e as dores começaram'', rematou.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Quem reforçou-se melhor no mercado?