O treinador Rui Pedro Silva foi hoje o segundo a ser demitido de um clube da I Liga 2022/23, deixando o Famalicão após sete jornadas e juntando-se a Vasco Seabra nas ‘vítimas’ de ‘chicotada’.
"A SAD do Futebol Clube de Famalicão e o treinador Rui Pedro Silva cessaram, por mútuo acordo, o vínculo que os ligava. Ao treinador, a SAD do Futebol Clube de Famalicão agradece o empenho e profissionalismo que sempre empregou ao serviço desta instituição, desejando os maiores sucessos pessoais e profissionais", pode ler-se numa breve nota do clube.
Depois de Vasco Seabra, que deixou o Marítimo ao cabo de cinco jornadas para entrar João Henriques, o Famalicão decidiu cessar “por mútuo acordo” o contrato com Silva, que somou uma vitória em sete jogos no campeonato esta temporada.
Até aqui, não foi anunciado o sucessor do técnico, que não resistiu a mais uma derrota no fim de semana, na visita ao Casa Pia (1-0).
O técnico tinha chegado ao clube em 2021/22 e vivia nos famalicenses a primeira experiência como líder de uma equipa técnica, mas depois de assegurar a permanência na época transata, e de ascender ao oitavo lugar na tabela final, não sobreviveu, nesta, ao mau arranque de temporada.
Aos 45 anos, deixa os minhotos no 16.º posto da I Liga, em posição de ‘play-off’, com mau registo ofensivo (um golo marcado) e não muito melhor defensivo, tendo concedido oito golos em sete jornadas.
No dia 05 de setembro, Vasco Seabra foi o primeiro treinador despedido esta época, sentindo o ‘chicote’ estalar ao cabo de cinco derrotas em outras tantas rondas.
Natural de Paços de Ferreira, o treinador de 38 anos sucedeu no cargo a Julio Velázquez à 12.ª jornada da temporada transata, tendo encontrado então os madeirenses na 17.ª e penúltima posição da tabela classificativa, com sete pontos somados, conseguindo garantir a manutenção e o 10.º lugar final.
A entrada de João Henriques para o cargo nos insulares não surtiu efeitos para já, tendo averbado mais dois desaires, com uma derrota caseira com o Gil Vicente (2-1) e na Luz com o Benfica (5-0).
Ao todo, o Marítimo tem 22 golos sofridos e apenas quatro marcados.