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Automobilismo: Rovanpera precisa de ajuda dos adversários para ser campeão na Nova Zelândia

O piloto finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) pode sagrar-se o mais jovem campeão mundial de ralis este fim de semana, na Nova Zelândia, mas ainda depende do que fizerem os principais adversários.

Automobilismo: Rovanpera precisa de ajuda dos adversários para ser campeão na Nova Zelândia
Futebol 365

Rovanperä, de 21 anos, chega a esta 11.ª e antepenúltima prova da temporada com 207 pontos, mais 53 do que o segundo classificado, o estónio Ott Tänak (Hyundai i20) e mais 76 do que o belga Thierry Neuville (Hyundai i20).

Por isso, como depois da ronda neozelandesa ficam em jogo apenas mais 60 pontos, o piloto finlandês tem de ganhar pelo menos oito a Tänak e não perder mais de 16 para Neuville.

Caso vença, precisa de apenas mais sete pontos do que Tänak, pois, em caso de empate, terá mais vitórias do que o estónio (Rovanperä chegaria aos seis triunfos, Tänak só poderia somar, no máximo, cinco).

Ou seja, para se tornar no mais jovem campeão mundial de ralis, Kalle Rovanperä, filho do antigo piloto Harri Rovanperä, precisa de vencer e esperar que Ott Tänak não some qualquer ponto na 'power stage' (dá pontos aos cinco mais rápidos). Nesse caso, ganharia os sete pontos necessários para festejar, mesmo que o estónio fosse segundo classificado no final da prova.

Se Tänak for pelo menos segundo na 'power stage', Rovanperä precisa de somar a pontuação máxima na derradeira especial, além da vitória na prova.

Mas, se Ott Tänak não conseguir pontuar, o sexto lugar é suficiente para Rovanperä festejar o título, no fim de semana em que completa 22 anos (sábado, dia 01).

Depois de um quarto lugar na prova de abertura, em Monte Carlo, Kalle Rovanperä embalou com três triunfos consecutivos, na Suécia, na Croácia e em Portugal.

Em Itália, não foi além do quinto lugar, mas seguiram-se mais dois triunfos, no Quénia e na Estónia.

Viu-se batido no Rali da Finlândia por Tänak, um resultado que parece ter afetado a confiança do jovem piloto da Toyota.

É que, nas duas rondas seguintes, na Bélgica e na Grécia, despistou-se e somou apenas nove pontos, fruto de um primeiro e um segundo lugares nas respetivas 'power stages'.

Apesar destes percalços, o título parece ser uma questão de tempo.

“As últimas provas não foram o ideal para nós, mas sabemos o que temos de melhorar e estamos a trabalhar forte para aumentarmos o ritmo e estarmos mais confortáveis”, disse o piloto finlandês ao site oficial do campeonato.

Depois da Nova Zelândia, o campeonato segue para Espanha, terminando no Japão.

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