Declarações de Christophe Galtier, treinador do Paris Saint-Germain, após o empate frente ao Benfica (1-1), em jogo da terceira jornada do grupo H da Liga dos Campeões.
“Sinto pena pela segunda parte. O Benfica teve um desgaste físico na primeira parte, com a pressão que nos colocou. Isso criou-nos muitas dificuldades. Pensei que o nosso bloco defensivo estava bem elaborado, mas não. Apesar de termos um forte domínio de bola, não tivemos assim tantas oportunidades. Marcámos e depois sofremos o golo. Na segunda parte tivemos mais verticalidade, fomos mais perigosos, tivemos mais oportunidades, mas não marcámos. Se olharmos para o jogo como um todo, as duas equipas tiveram momentos de superioridade. Tenho pena de não termos marcado mais na primeira parte.
Nuno Mendes teve uma grave lesão muscular e vai estar fora durante vários jogos.
Os nossos laterais não criaram tanto jogo como queríamos. Este jogo foi de uma intensidade incrível, frente a uma equipa que está muito motivada. Não criámos pressão no portador da bola.
Sabíamos que ia ser um jogo difícil, mas era um jogo difícil para as duas equipas. Conseguimos criar várias oportunidades, outras nossas jogadas foram intercetadas e que criaram oportunidades de golo para o Benfica. As duas equipas tiveram tempos fortes de jogo. A igualdade acaba por justificar o que se passou no jogo.
Tínhamos vontade de ganhar poder ofensivo e queríamos também ganhar intensidade na zona central do terreno. O Benfica é uma equipa que coloca muita gente no meio e tivemos de tomar precauções.
O árbitro não foi ajudado pelos assistentes. Marco Verratti, aos 44 minutos, poderia ter saído com uma perna partida [falta de Enzo Fernández, que viu cartão amarelo]. O árbitro pode enganar-se, apesar de ter sido à frente dele, mas tem assistência [do VAR] que o poderia ajudar a perceber que ele [Verratti] teve os dois pés em cima tíbia direita”.