O presidente do Vitória de Guimarães disse hoje estar ''confiante'' na repetição do jogo que perdeu, na sexta-feira, com o Sporting de Braga (3-2), da 25.ª jornada da Liga de futebol.
À saída da reunião com o departamento jurídico do clube para concertar o protesto do jogo, Macedo da Silva disse estar ''confiante'' na repetição do jogo e na validade do protesto.
Os vitorianos alegam que o cartão vermelho que o árbitro Artur Soares Dias mostrou a Rodriguez, tendo este depois continuado em campo, foi um erro técnico da equipa de arbitragem.
O presidente do Vitória de Guimarães acha que não terá havido premeditação do árbitro portuense - ''não quero ir tão longe'' -, mas considerou que ''o jogo não lhe correu bem''.
''Depois de ter recuado na decisão de marcar o primeiro 'penalty', nunca mais teve os mesmos critérios'', frisou.
Macedo da Silva disse ainda não ter nenhuma intenção de cortar relações com o clube vizinho e negou qualquer desentendimento com António Salvador no final da partida: ''Não foi o presidente do Braga que jogou, eu também não, quem esteve mal foi o árbitro''.
O dirigente disse ainda que ''este ano o Vitória de Guimarães foi prejudicado com algumas arbitragens'', lembrando o jogo com o Leixões, no Estádio do Mar, em que, no final, também foi à conferência de imprensa criticar a atuação da equipa de arbitragem.
''No Vitória queremos a verdade desportiva acima de tudo e, enquanto presidente, é sempre isso que vou defender'', frisou, lamentando a preparação da equipa durante a semana para chegar ''aos estádios e acontecerem estas vergonhas''.
O clube vimaranense vai também pedir, ainda hoje, a despenalização do defesa lateral Andrezinho, ''porque ele não fez absolutamente nada no lance em que viu o segundo cartão amarelo''.
No ''derby'' do Minho foram expulsos quatro jogadores do Vitória, sendo que Andrezinho foi o único por acumulação de cartões amarelos, já que Valdomiro, João Alves e Desmarets foram expulsos com cartão vermelho direto.