José Mourinho ainda não decidiu se o Inter de Milão vai jogar terça feira no terreno do CSKA ''para defender a eliminatória'' ou se tenta marcar golos, na segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões de futebol.
Na conferência de imprensa de véspera do jogo de Moscovo, Mourinho não quis revelar qual vai ser o plano de jogo do campeão de Itália: ''Podemos procurar defender a eliminatória ou tentar marcar um ou dois golos fora, sempre importantes, veremos amanhã''.
Na primeira mão, o Inter ganhou apenas por 1-0 ao CSKA e agora o treinador português encara o jogo na Rússia com algumas cautelas. ''Espero um jogo muito difícil, no qual o CSKA vai dar tudo para inverter o resultado, já que estão em desvantagem por 1-0. Não é a mesma coisa do que estar a perder por 3-0'', disse.
Questionado sobre o facto de o Inter marcar menos golos na Liga dos Campeões do que no campeonato italiano, realçou o facto de estar a ganhar jogos. ''Não nos podemos esquecer que vencemos os últimos quatro jogos na Champions League, incluindo duas vitórias sobre o Chelsea'', frisou.
''Na fase de grupos, defrontámos os campeões dos respetivos países, não podemos comparar o CSKA com o Bolonha'', acrescentou o técnico luso, destacando que Inter e Bayern são as únicas equipas nas provas europeias que podem vencer três títulos. ''Estes são factos mais importantes para mim do que a falta de golos'', sublinhou.
Leonid Slutsky, treinador do CSKA, espera que a equipa supere as ausências dos castigados Evgeni Aldonin e Milos Krasic, ''de modo a dar a volta ao resultado negativo'' frente ao Inter.
É sempre difícil lidar com a ausência de dois jogadores titulares, mas a nossa equipa é muito mais do que apenas 11 jogadores'', disse, admitindo esperar que ''a qualidade do jogo não sofra com isso''.
''Se nos qualificarmos sem praticar bom futebol, estou certo que toda a gente no clube vai ficar satisfeita, mas é óbvio que precisamos de marcar, e de modo a conseguir isso é preciso jogar de forma mais agressiva no ataque'', disse ainda.
''Não nos podemos dar ao luxo de descurar a defesa, porque se sofrermos um golo a nossa tarefa fica quase impossível, temos que encontrar o equilíbrio certo entre defender e atacar'', explicou.