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Crónica: Boavista e Vizela redundam alternâncias de fulgor em empate elétrico

Boavista e Vizela empataram hoje 2-2, num encontro da 11.ª jornada da I Liga nem sempre bem jogado, mas recheado de alternâncias de ascendente e incerteza até final, que impediu os dois clubes de regressarem às vitórias.

Crónica: Boavista e Vizela redundam alternâncias de fulgor em empate elétrico
Futebol 365

No Estádio do Bessa, no Porto, o japonês Masaki Watai (04 minutos) e o gambiano Yusupha (78), de grande penalidade, marcaram os golos dos ‘axadrezados’, enquanto o brasileiro Matheus Pereira (06) e o maliano Kévin Zohi (28) concretizaram a favor dos minhotos, que ainda viram Raphael Guzzo ser expulso com duplo cartão amarelo (83).

O Boavista, que viu Yusupha falhar um segundo penálti (83 minutos), prolongou a pior série de resultados da época, com três derrotas e dois empates, e prossegue no sétimo lugar, com 17 pontos, quatro acima do Vizela, 12.º, que já não triunfa há duas jornadas.

Tradicionalmente devoto ao esquema de três defesas centrais, Petit surpreendeu com a passagem para o ‘4-2-3-1’, lançando Salvador Agra e Masaki Watai em detrimento de Ricardo Mangas e Bruno Lourenço face à derrota em Guimarães (2-3), na última ronda.

A inovação tática surtiu efeito ao fim de quatro minutos, quando Kenji Gorré cavalgou da esquerda para o corredor central e entregou a bola para um ‘tiro’ rasteiro de fora da área do reforço japonês, que coroou a sua primeira titularidade pelo Boavista no campeonato.

A resposta do Vizela surgiu dois minutos depois, com Matheus Pereira a surgir de forma súbita ao segundo poste para finalizar um cruzamento tirado na direita por Kévin Zohi e deixar marca na estreia absoluta pela equipa de Álvaro Pacheco, que voltou a utilizar de início Bruno Wilson e Rapahel Guzzo relativamente ao deslize ante o Santa Clara (0-1).

As primeiras chegadas perigosas às balizas suportaram um início frenético, que cairia de qualidade, já depois de o desafio ter parado ao oitavo minuto para uma homenagem ao ex-futebolista dos ‘axadrezados’ Bernardo Tengarrinha, falecido há exatamente um ano.

Os visitantes aparentavam maior conforto emocional e voltaram à carga aos 28 minutos, na sequência de um lançamento lateral de Matheus Pereira desviado por Anderson, com Samu a atirar para defesa incompleta de Rafael Bracali e Zohi a fazer o 2-1 na recarga.

O Boavista acusou o golo da reviravolta e mostrou-se incapaz de dinamizar ataques até ao intervalo, tirando uma iniciativa em zona frontal de Salvador Agra, aos 45+3 minutos, enfrentando também a lesão de Martim Tavares, após choque com Anderson, aos 39.

Yusupha tinha, então, ‘saltado’ do banco de suplentes e passou a dividir o eixo ofensivo com Róbert Bozeník na segunda parte, durante a qual o conjunto de Petit arriscou em ‘4-4-2’ clássico, apesar de ter demorado a desequilibrar perto da baliza de Fabijan Buntić.

Um pontapé desenquadrado de Bozeník, aos 52, seguido de um cruzamento de Samu afastado com aperto por Bracali, três minutos depois, resumiu a fase menos vibrante do embate, que, repentinamente, readquiriu agitação dentro do derradeiro quarto de hora.

Travado duas vezes na área por Bruno Wilson e Anderson, Yusupha igualou de grande penalidade, aos 78, mas titubeou no segundo duelo com Buntić, aos 83, numa reta final cheia de incidências, em que Guzzo recebeu dois cartões amarelos em cinco minutos.

O clube do Bessa ainda ‘espreitou’ os três pontos aos 86 minutos, com Fabijan Buntić a negar um remate cruzado de Róbert Bozeník, da mesma forma com que Rafael Bracali impediu o recém-entrado Friday Etim de dar maior felicidade ao Vizela nos ‘descontos’.

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