O presidente da Federação suíça, Dominique Blanc, e o diretor técnico, Pier Tami, ‘confirmaram’ hoje Murat Yakin como selecionador, apesar da goleada sofrida diante de Portugal (6-1) no Mundial do Qatar.
“Não, nada. Analisaremos em detalhe o que se passou nas últimas semanas, mas tem um ano e três meses connosco e durante esse período qualificou a Suíça diretamente para o Mundial”, disse Pier Tami, quando questionado se Murat Yakin teria de temer pelo cargo.
O diretor técnico da Federação helvética justificou que não tem sentido deitar por terra tudo o que de bom foi feito, lembrando que os seis pontos na fase de grupos traduzem-se num dos melhores resultados da história da seleção.
“Há muitas razões que explicam o jogo diante de Portugal e temos de fazer uma análise precisa. O nosso nível físico não esteve ao nível do nosso rival. Estamos dececionados, mas é justo destacar Portugal”, referiu ainda Tami.
Já o selecionador assumiu a responsabilidade e, sem Silvan Widmer, adoentado, lamentou que a estratégia não tenha funcionado.
“Não conseguimos pressionar. Os golos que sofremos não foram pela tática. Simplesmente não estivemos suficientemente frescos. Portugal tinha oito jogadores novos e isso notou-se”, argumentou o selecionador suíço.
Também o presidente da ASF, Dominique Blanc, reconheceu a deceção generalizada, mas elogiou o oponente.
“Não podemos esquecer que Portugal é um adversário duro. O que não nos mata torna-nos mais fortes. Agora, queremos concentrar-nos no apuramento para o Europeu”, sublinhou o dirigente.
A Suíça perdeu na terça-feira à noite com Portugal, por 6-1, em jogo dos oitavos de final do Mundial2022 de futebol, pelo que a seleção das ‘quinas’ defrontará, no sábado, Marrocos, que eliminou a Espanha, nos quartos de final da competição.