A FIFA antecipa receitas recorde de 10,3 mil milhões de euros no próximo período de quatro anos, até ao Mundial-2026, que será alargado a 48 seleções, anunciou hoje o presidente do organismo regulador, Gianni Infantino.
O Conselho da FIFA, reunido hoje em Doha, à margem do Mundial2022, aprovou um orçamento para o ciclo 2023-2026 com forte subida das receitas previstas, para 11 mil milhões de dólares (10,3 mil ME ao câmbio de hoje), contra 7,5 mil milhões de dólares (7,2 mil ME) para o ciclo atual.
Para o aumento considerável das receitas deve contribuir o facto de o Mundial2026, cuja fase final se vai realizar no Canadá, Estados Unidos e México, ter sido alargado a 48 seleções, o que elevará o número de jogos e, consequentemente, o ‘encaixe’ realizado com os direitos de transmissão televisiva.
O presidente da FIFA voltou a insistir na alteração do modelo competitivo do torneio e na controversa ideia de dividir os participantes em 16 grupos de três seleções cada, enquanto o atual formato, com 32 equipas, contempla agrupamentos de quatro.
Para Infantino, o Mundial2022, que está a decorrer no Qatar, tem sido “um grande êxito” e uma das razões para o orçamento para o atual quadriénio ter superado em mil milhões de euros as estimativas iniciais, um “feito notável”, porque abrangeu o período da pandemia de covid-19.
“Estamos convictos de que o impacto [do Mundial2026] será enorme, como está a ser aqui [no Qatar], pois será organizado por três grandes países, com 48 seleções e muitos jogos”, assinalou o líder do organismo regulador do futebol, em conferência de imprensa.