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Parlamento apoia petição pela verdade desportiva, mas lembra falta de poder

As forças políticas representadas no Parlamento manifestaram hoje o seu apoio à petição ''Pela verdade desportiva'', que defende a introdução das novas tecnologias no futebol, mas reconheceram que a sua aplicação depende das instâncias que regem a modalidade.

Parlamento apoia petição pela verdade desportiva, mas lembra falta de poder
Futebol 365

Rui Santos, um dos impulsionadores da petição, manifestou-se satisfeito com a discussão do assunto no Parlamento, mas reconhece que ''há alguma falta de coragem política'' e lamenta que no futebol ''a FIFA e o Internacional Board estejam acima do poder legislativo''.

''Temos a sensação do dever cumprido, mas a batalha não acabou'', disse Rui Santos, em declarações à Agência Lusa, lembrando que o relatório elaborado na Assembleia da República (AR) ''prevê que deve existir maior fiscalização e atenção sobre o que a Federação e a Liga podem fazer nesta matéria''.

O comentador desportivo entende que é preciso continuar a sensibilizar Liga e Federação, que ''se comprometeram na Comissão Parlamentar a dar atenção ao assunto'' e perceber qual será o posicionamento do novo presidente da Liga, a eleger em junho.

Rui Santos admite que ''a ditadura da FIFA e do senhor Blatter, que controla o Internacional Board, é muito difícil de derrubar'', mas continua a acreditar que ''as evidências em termos de deturpação da verdade desportiva são tão grandes, que mais tarde ou mais cedo o regime tem que cair''.

Na discussão de hoje na Assembleia da República, os deputados foram unânimes em considerar que a petição, que conta com mais de 7000 assinaturas, alargou o debate a toda a sociedade, mas entendem não ter poder para se intrometerem nas normas internas do futebol.

''As medidas propostas não merecem qualquer tipo de crítica, mas a Assembleia da República não tem o dever, nem o direito, de se intrometer nas normas internas do futebol'', afirmou o deputado comunista Miguel Tiago.

Também Paulo Cavaleiro, do PSD, entende que ''o assunto deve ser discutido nas instituições responsáveis''.

A petição foi entregue na AR a 05 de janeiro, tendo sido ouvidos na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência os presidentes da Federação Portuguesa de Futebol, da Liga e da sua Comissão de Arbitragem, da Associação de Treinadores e do Sindicatos dos Jogadores Profissionais de Futebol.

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