A surfista portuguesa Teresa Bonvalot vai disputar as duas primeiras etapas do circuito principal da Liga Mundial de Surf, ambas no Havai, em Pipeline e Sunset Beach, após desistência por lesão da francesa Johanne Defay, anunciou hoje a WSL.
A surfista portuguesa Teresa Bonvalot vai disputar as duas primeiras etapas do circuito principal da Liga Mundial de Surf (WSL), ambas no Havai, em Pipeline e Sunset Beach, após desistência por lesão da francesa Johanne Defay, anunciou hoje a WSL.
“Estou muito contente por poder entrar nestas duas primeiras provas do ano. Como esta vaga dependia da lesão de outras surfistas – e não desejo mal a ninguém -, não estava com grandes expectativas para entrar, mas acabou por acontecer”, lançou a atleta olímpica, de 23 anos, citada em comunicado pela Associação Nacional de Surf (ANS).
A tetracampeã portuguesa (2014, 2015, 2020 e 2022), que na última época ficou à beira da qualificação direta para o circuito feminino de elite mundial (seria a primeira mulher lusa a conseguir tal feito), beneficiou do estatuto de primeira suplente do circuito principal (CT) e vai arrancar a época dentro de 10 dias em Banzai Pipeline, a onda mais reputada do mundo.
“Tentei fazer o meu papel no ano passado, fiquei à porta da qualificação e com este estatuto de suplente. Vou usar esta oportunidade como uma forma de aprendizagem para estar ao pé das melhores surfistas do mundo e adquirir ainda mais experiência”, salientou.
Teresa Bonvalot já conhece a disposição provisória das baterias, tendo ficado colocada no ‘heat’ 2, onde tem a companhia de duas havaianas: a cinco vezes campeã mundial e campeã olímpica Carissa Moore e Bettylou Sakura Johnson.
Além de garantir a entrada na etapa de Pipeline, que marca a abertura da temporada e que tem o período de espera definido entre 29 de janeiro e 10 de fevereiro, ‘Teresinha’ também já está confirmada para a segunda etapa do ano, que acontece em fevereiro em Sunset Beach, também no Havai.
“Após as duas etapas havaianas o circuito segue para Portugal, em março, onde Teresa também poderá ter legítimas esperanças de competir. Depois, até ao ‘cut’ [corte], que marca o meio da temporada, o circuito ainda passa por Bells Beach e Margaret River, na Austrália”, sulinhou a ANS.
De acordo com o organismo, “caso consiga entrar em mais etapas, Teresa Bonvalot ficará com possibilidades reais de tentar discutir a presença no top 10 mundial na primeira metade da temporada e conseguir o apuramento para a segunda metade da época e, consequentemente, o apuramento para o CT de 2024”.
“Além disso, uma boa posição no ranking poderá valer a Teresa uma das seis vagas olímpicas em disputa no circuito mundial deste ano”, refere.