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Jogos Olímpicos: Zelensky pede à comunidade internacional que proteja a Carta Olímpica

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu esta quarta-feira à comunidade internacional que proteja a Carta Olímpica e participe na sua campanha para impedir que atletas russos participem nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

Jogos Olímpicos: Zelensky pede à comunidade internacional que proteja a Carta Olímpica
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“Tendo como pano de fundo a contínua agressão russa e os seus crimes de guerra devastadores, o Comité Olímpico Internacional (COI) está a ‘explorar caminhos’ para permitir que atletas russos participem dos Jogos Olímpicos de Paris. Pedimos aos nossos parceiros que se juntem à nossa maratona de honestidade, combatam esses esforços e protejam a Carta Olímpica”, escreveu no Twitter.

Em 27 de janeiro, Volodymyr Zelenski anunciou o início da chamada maratona da honestidade, com o objetivo de “limpar a hipocrisia dos dirigentes das estruturas olímpicas internacionais e de qualquer tentativa de incorporação de representantes do estado terrorista no desporto mundial”.

O presidente acompanha o seu ‘tweet’ com um vídeo em que recorda que nos últimos Jogos Olímpicos de Tóquio, realizados em 2021, 45 das 71 medalhas obtidas pela Rússia foram conquistadas por atletas ligados a clubes desportivos do exército russo.

“E agora os ucranianos podem enfrentar muitos deles em Paris. E provavelmente haverá bandeiras russas ou símbolos Z pró-guerra nas arquibancadas”, acrescenta Volodymyr Zelenski no vídeo.

Enquanto as autoridades olímpicas insistem que “o desporto é apolítico”, a Ucrânia afirma que “permitir que atletas russos possam competir violaria os princípios fundamentais da Carta Olímpica”.

A Carta Olímpica, regulamento adotado pelo Comité Olímpico Internacional (COI), estabelece um conjunto de princípios fundamentais, regras, estatutos e guias para a organização dos Jogos Olímpicos.

O presidente questiona ainda se esta situação “é sobre a verdadeira neutralidade do desporto ou sobre a rendição à brutal força russa” e lembra que os ataques destruíram 343 instalações desportivas e causaram a morte de 231 atletas e treinadores ucranianos.

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